Para cobrar a reabertura das negociações com as entidades representativas da categoria docente, os Comandos Nacionais de Greve (CNGs) do ANDES-SN, do Sinasefe e da Fasubra realizam um Dia Nacional de Luta da Educação Federal nesta segunda-feira (3 de junho). Na mesma data, está prevista a realização de uma reunião com o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para discutir a reabertura de negociações sobre as contrapropostas das entidades.
O Dia Nacional de Luta da Educação Federal terá manifestação em Brasília e nos estados, em articulação com o movimento estudantil, movimentos sociais e demais categorias que apoiam a defesa da Educação Pública. Em Manaus, Sinasefe e Sintesam convocam a população para uma mobilização nesta segunda-feira, às 13h, na praça da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, no bairro Adrianópolis. A ADUA irá participar da atividade.
Em Brasília (DF), os CNGs realizarão, na manhã desta segunda, uma coletiva de imprensa na sede do ANDES-SN sobre a continuidade da greve da educação federal. A partir das 14h, horário previsto para a reunião com o governo, as(os) docentes, técnicos e técnicas realizarão ato em frente ao MGI, com live transmitida nas redes sociais das entidades.
Além dos atos nas ruas e nas instituições, a orientação é pela mobilização nas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter/X), comentando nas postagens do governo e suas figuras públicas – em especial, Lula, Janja, Camilo Santana, Esther Dweck, Fernando Haddad, Simone Tebet – as seguintes palavras-de-ordem em mídias: #grevecontinua; #educaçãofederalemgreve; #Lulanegociajá; #LulanegociacomANDES-SN. A intensificação dessa atividade será feita às 13h (horário de Brasília) desta segunda.
Além de cobrar a retomada do diálogo com o governo federal, as manifestações programadas para o dia 3 de junho também reivindicam a recomposição orçamentária das Instituições Federais de Ensino (IFEs) e pelo "revogaço" das medidas do governo de Jair Bolsonaro, que atacam docentes, técnicas(os) e a Educação Federal.
Proifes
No dia 27 de maio, o governo federal assinou, em local secreto, um acordo com a Proifes, entidade sem legalidade nem legitimidade. Mas, o juiz Edmilson da Silva Pimenta, da 3ª Vara da Justiça Federal de Sergipe, suspendeu, no dia 29 de maio, o acordo firmado.
O magistrado afirma que “quanto ao requisito do perigo na demora, este resta presente pela possibilidade do PROIFES-Federação firmar eventual acordo com o Governo Federal, em relação à reestruturação da carreira e aos direitos pleiteados pelo movimento paredista dos docentes que não são representados pela referida entidade, os quais sofrerão prejuízos em relação aos seus interesses e à busca pelos direitos reivindicados durante a greve, na medida em que o movimento poderá ser finalizado sem que tenham sido atendidos em suas demandas que ensejaram a deflagração da reportada greve”.
“Pelo exposto, DEFIRO a tutela de urgência requestada, para determinar que a União Federal se abstenha de firmar eventuais acordos com o PROIFES Federação, durante a Mesa de Negociação que trata acerca da reestruturação da carreira docente e sobre a deflagração da greve da categoria dos professores”, diz.
Fonte: com informações do ANDES-SN. Edição da ADUA
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