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  08/08/2024


Abrindo o Acervo: ADUA relembra materiais produzidos sobre a Ditadura Empresarial-Militar



 

Neste ano de 2024 em que se completam seis décadas do Golpe Empresarial-Militar (1964-1985), a ADUA lança a série "Abrindo o acervo" para lembrar alguns materiais produzidos pela Seção Sindical que debatem e denunciam esse que foi um dos capítulos mais tristes da história do Brasil.  

 

Entre os materiais já produzidos está a reportagem “ADUA e docentes foram alvo de investigação durante a Ditadura”, que resgata documentos dos anos de 1980 e 1981 do Serviço Nacional de Informação (SNI) e relatos de docentes da Ufam que tiveram suas vidas vigiadas durante a Ditadura Empresarial-Militar no Brasil (1964-1985).  

 

“Em papéis carimbados com os dizeres “confidencial” e “presidência da república – Serviço Nacional de Informações”, de 3 de junho de 1980, são apontados como cérebros da contestação, dentro e fora da, então, Universidade do Amazonas (UA), os professores Randolpho de Souza Bittencourt, Luiz Frederico Mendes dos Reis Arruda, José Ribamar Bessa Freire, José da Silva Seráfico de Assis Carvalho, Antônio José Vale da Costa (TomZé), e as professoras Freida de Souza Bittencourt e Selda Vale da Costa”, narra trecho da reportagem assinada pela jornalista Daisy Melo. 

 

Publicada originalmente em formato digital no Boletim da ADUA nº 16, em dezembro de 2019, em conjunto com outros cinco artigos que versam sobre a temáticas da Ditadura, a reportagem foi posteriormente impressa isoladamente em um material especial que também pode ser lido em PDF.

 

 

 

Entre eles está o número 2 da revista da Seção Sindical “Resistências”, lançado em junho de 2020. Com tema central “Amazônia: Vidas Ameaçadas”, o material traz textos que rememoram os projetos desenvolvimentista e de “integração” na região implantados pelo regime e as consequências que perduram até hoje para os povos originários.

 

É o caso dos artigos “Novos projetos, antigas falácias: a construção da BR-174 e o genocídio dos indígenas”, de Bárbara Cabral e Jaci Vieira, “Desenvolvimento da Amazônia: violência e impunidade contra os povos indígenas isolados”, de Guenter Francisco Loebens, e “Povos indígenas e a intolerância da ‘comunhão’ nacional”, do nosso saudoso Luiz Fernando de Souza Santos. Confira o número 2 da revista aqui.

 

 

 

 

Há também a reportagem “Ataque à autonomia - Intervenção em reitorias reproduz prática adotada na Ditadura Militar”, publicada no Boletim n. 17 da ADUA, em janeiro de 2020.  Naquele ano, o país vivia sob o (des)governo de Jair Bolsonaro que trazia muitas semelhanças operacionais com a Ditadura. 

 

A matéria expõe que a intervenção na escolha das(os) reitoras(es) das universidades ocorrida no governo Bolsonaro foi a reprodução de uma prática adotada pelos militares que ocuparam a presidência do Brasil de 1964 a 1985. 

 

No período ditatorial, a escolha era pelos chamados “reitores biônicos”, pessoas de confiança do regime, e assim foi também no passado recente bolsonarista, que tinha o objetivo claro de controle político-administrativo e pedagógico das Instituições de Ensino Superior brasileiras. Acesse o Boletim da ADUA n. 17 aqui

 

 

 

Outro material é número 1 da revista da Seção Sindical “Resistências”, lançado em dezembro de 2019.  Naquela ocasião, como o país vivia sob o (des)governo de Jair Bolsonaro que trazia fortes semelhanças operacionais com a Ditadura, artigos da revista estabelecem paralelos entre os dois períodos.

 

Com tema central “Ecos e Permanência da Ditadura na Amazônia”, o material com 23 textos aborda temas como “O golpe e o regime militar reeditados”, “Povos do Vale do Javari e Ditadura Civil-Militar”, “Jornalismo, medo e autocensura” e “Colonialismos, ditaduras e resistências indígenas no Brasil”.

 

Os textos da publicação têm autoras(es) como Ivânia Vieira, José Seráfico de Assis Carvalho, Jaci Guilherme Vieira, Norma Sandro, Ely Macuxi, entre outras(os). Acesse o número 1 da revista da ADUA "Resistências" aqui

 

 

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