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Medicina da UFRJ suspende início do período letivo para alunos do internato



Data: 04/02/2016

A Congregação da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) reuniu-se em 22 de janeiro e decidiu, por unanimidade, suspender o início do semestre letivo para o quinto e o sexto anos do curso de Medicina (o que deveria ter ocorrido na última semana). A deliberação se deve ao fechamento recente de leitos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Nesta etapa do curso, os estudantes passam pelo internato, quando 90% da carga horária é prática e realizada dentro do HU. Cerca de 300 estudantes foram atingidos pela medida.

De acordo com o diretor da faculdade, professor Roberto Medronho, são necessários, no mínimo, 450 leitos para um ensino de Medicina de excelência. “Depois de uma reforma curricular prevista para o ano que vem, precisaremos de 600 leitos”, declarou.

Em 2015, o HUCFF chegou a operar com 250 leitos, mas teve de reduzir suas atividades no fim do ano por falta de financiamento e de pessoal. Para Medronho, os então 160 leitos tornavam “inviável” e “impossível” o ensino da prática médica. “O hospital é fundamental para o ensino de clínica médica e da cirurgia, duas grandes áreas da Medicina. Um médico não pode ser formado sem este treinamento”, disse. Uma comissão foi constituída na Congregação da Unidade para avaliar a situação do hospital e poderá decidir, a qualquer tempo, pela retomada do semestre letivo, caso o HU consiga aumentar e manter o número de leitos acima de 200.

Cirurgias normalizadas

O diretor do HUCFF, professor Eduardo Côrtes, por sua vez, afirmou que as cirurgias já foram normalizadas. No dia 26, o HU operava com 191 leitos. A previsão é que o hospital restabeleça os 250 leitos em pouco tempo.
Pacientes novos continuam não sendo recebidos pelo hospital, à exceção de casos muito graves. A etapa do plano de contingência divulgado no final de 2015, que previa a transferência dos pacientes internados, não pôde ser realizada. “Como prevíamos, foi impossível fazer a transferência dos pacientes, pois a situação de penúria financeira (nos demais hospitais públicos do Rio) é geral. Conseguimos manter esses pacientes recebendo assistência adequada, apesar da crise”, declarou Cortês.

Em dezembro, quando foi anunciada a redução das atividades do hospital, o HUCFF chegou a funcionar com apenas 70 leitos. As negociações com Brasília surtiram efeito e, em 31 de dezembro, o Fundo Nacional de Saúde (FNS) fez um repasse de verbas. “Deixamos nossa equipe de plantão. O dinheiro entrou às 19h do dia 31 e tínhamos até 22h30 para empenhar e utilizar o valor. Caso contrário, teríamos que devolver, porque ia mudar o exercício financeiro”. Dos recursos recebidos em dezembro, ficaram faltando, para fechar o ano de 2015, R$ 679 mil.

Já a parcela do FNS de janeiro entrou integralmente, segundo o diretor: os R$ 3,8 milhões, aproximadamente, serão utilizados para o reabastecimento do hospital. “Esta etapa é um pouco demorada, porque se criou uma situação de inadimplência junto aos fornecedores. Alguns só aceitam entregar depois que forem quitadas dívidas anteriores. É uma negociação. Mas, com a mudança do ano e o novo orçamento, acredito que a tendência seja de normalização dos repasses”.

Novos leitos

A redução drástica de leitos no HU, de acordo com o diretor do hospital, começou com a implosão da chamada “perna seca”. Feita em local inadequado, ela desativou 125 leitos. “A nova reitoria aprovou no orçamento deste ano a feitura da parede para fechar a parte que ficou aberta, o contravento”. A licitação ficaria pronta nos próximos dias, informou Côrtes. Assim que finalizada a obra, o HU terá condições de reabrir imediatamente, segundo o diretor, os 125 leitos. “Além disso, estão em fase final as obras de mais 73 leitos para serem somados aos 250 do funcionamento regular. Aí vamos precisar de pessoal”, concluiu.

Foto: Protesto em frente ao HUCFF no dia 4 de dezembro de 2015, após anúncio do fechamento de leitos. Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Fonte: Adufrj SSind.



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