Os professores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) decidiram em assembléia nesta quinta-feira (24) pela manutenção da greve, que já dura mais de dois meses, até que a exoneração do reitor da instituição, Januário Amaral, seja publicada no Diário Oficial da União. A paralisação já dura mais de dois meses.
Segundo o professor Jorge Coimbra, 1º vice-presidente da Regional Norte I do ANDES-SN, a preocupação do movimento é garantir que a vice-reitora, Maria Cristina Victorino de França, assuma interinamente até que seja eleito um novo representante para ocupar a reitoria.
Coimbra informou ainda que nesta sexta-feira (25) acontece a eleição dos dez docentes que compõem o Conselho Superior Acadêmico – Consea, da Fundação Universidade Federal de Rondônia, completando desta forma a composição formal do colegiado da Unir. O Consea juntamente com o Conselho Superior de Administração forma o Conselho Universitário, órgão máximo deliberativo da instituição.
Pauta de Reivindicações
O afastamento do reitor era uma das exigências do movimento na Unir. Além disso, o Comando de Greve encaminhou uma pauta de reivindicações em setembro na qual solicitam a contratação de professores e de técnicos administrativos, implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), transparência nas ações administrativas e prestação de contas sobre os recursos repassados para os projetos especiais como Reuni e FINEP, e também melhorias na estrutura e funcionamento dos prédios da universidade. Uma comissão de apoio está em contato com o Comando de Greve no sentido de atender às reivindicações.
Veja a íntegra da pauta de reivindicações.
Fonte: ANDES-SN
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