Por melhores condições trabalhistas e salariais, os(as) Técnico-administrativos(as) em Educação (TAEs) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) deflagraram greve na manhã de segunda-feira (11) em Assembleia Extraordinária realizada no Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS), no campus da Ufam em Manaus. A ADUA esteve presente na assembleia em apoio à categoria.
Em termos de efeitos práticos, a greve dos TAEs da Ufam será iniciada às 00h do dia 18 de março juntamente com os(as) demais servidores(as) do país e segue orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). Até o momento, técnicos de 28 universidades e institutos federais deflagraram greve, de acordo com informações do Jornal Extra.
Durante a Assembleia Extraordinária dos(as) TAEs, o presidente da ADUA, Jacob Paiva, explicou que foi aprovado no 42º Congresso do ANDES-SN, realizado de 26 de fevereiro a 1º de março, a construção da greve nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) e do setor da Educação ainda no primeiro semestre de 2024, mas que o tema será discutido e votado em assembleias de base em todo o país. Entre os(as) professores(as) da Ufam o indicativo de greve será debatido em Assembleia Geral realizada na sexta-feira (15), às 9h, no auditório da Seção Sindical. Saiba mais sobre assembleia da ADUA aqui.
Reivindicações
O estopim da paralisação dos(as) TAEs está relacionado ao fato de o governo federal não atender às reivindicações da categoria protocoladas há meses. Entre as razões para a paralisação estão os salários com desvalorização de 60%; a estrutura precária das universidades; a cobrança de ponto eletrônico e a falta de reestruturação do Plano de Carreira criado em 2005 e desde então não atualizado. Leia as reivindicações completas aqui.
Também estiveram presentes na assembleia representantes do Diretório Central dos Estudantes da Ufam (DCE), do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe) e do Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro/AM).
Fonte: ADUA e informações do Sintesam
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