Docentes filiados(as) à ADUA, técnicos e estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participaram dos atos do Dia Internacional de Luta das Mulheres, no 8 de março, em Manaus e Parintins, onde há campi da instituição. Com faixas, cartazes, maracás e bandeiras, meninas, mulheres, seus filhos e companheiros foram às ruas pedir o respeito ao direito à Educação e o fim de todas as formas violência de gênero.
Em Parintins, nem a chuva parou as mulheres que se reuniram para protestar pela manhã na Praça da Liberdade, no Centro da cidade. Com música e poesia, docentes, estudantes do ICSEZ/Ufam, da UEA e do Ifam e integrantes de movimentos feministas marcaram a data, lembrando inclusive das mulheres palestinas assassinadas na Faixa de Gaza pelo governo de Israel.
Com o mote “8 de março fechado. A gente faz feriado”, o ato em Parintins também pedia atenção à demanda do movimento feminista local para transformar 8 de março em feriado municipal. A ADUA participou da manifestação sendo representada pela diretora Maria Eliane Vasconcelos. A atividade foi organizada pelos movimentos Articulação Parintins Cidadã, Coletivo Mulheres de Fibra da Amazônia, Associação do Movimento de Mulheres da Amazônia, Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde, Marcha Mundial das Mulheres e Teia de Educação Ambiental e Interação em Agrofloresta.
Em Manaus, o ato das mulheres ocorreu no fim da tarde do dia 8 de março, no Centro de Manaus. Crianças, mulheres e homens marcharam em conjunto, saindo da Praça da Matriz em direção ao Largo São Sebastião. Mulheres indígenas levantaram seus maracás, dançaram e entoaram cântico. Outras mulheres empunharam faixas e cartazes para pedir o fim da violência, do feminicídio e de várias outras formas de opressão.
A presidente da Regional Norte 1 do ANDES-SN, professora Ana Lúcia Gomes, representou o Sindicato Nacional e a ADUA na atividade. Em sua fala, a docente falou sobre a importância da Educação para a emancipação de meninas e mulheres na sociedade brasileira estruturalmente machista e misógina.
Nenhuma a menos!
Nem presa nem morta!
Fotos: Daisy Melo/Ascom ADUA
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