As(os) docentes de 25 seções sindicais do ANDES-SN decidiu acatar a proposta em construção com o Fonasefe, Fonacate e centrais sindicais, em reunião, no último dia 27, na sede do Sindicato, em Brasília (DF). No encontro, foi rejeitada a proposta do governo de congelamento dos salários das(os) servidoras(es) em2024 e o reajuste salarial de 9%, em duas parcelas iguais de 4,5%, em 2025 e 2026.
A proposta do governo federal apresentada no final de dezembro do ano passado inclui um reajuste nos auxílios de alimentação de R$ 1.000; saúde de R$ 215 e creche de R$ 484,90. As(os) professoras(es) avaliaram que a contraproposta contém índices salariais rebaixados, exclui aposentadas(os) e pensionistas, e não reconhece as perdas salariais desde 2010.
Na reunião ficou definido ainda propor a inclusão de outros itens como prioritários na pauta, que compõe o “revogaço”, como a da Contrarreforma da Previdência; o fim da contribuição de inativas(os) e pensionistas; a revogação da portaria que inibe o acesso ao adicional de insalubridade, a Instrução Normativa (JN) 15/2022; entre outros.
Também foi debatida e reafirmada a continuidade da divulgação e envio de materiais sobre a Campanha Salarial 2024 e sobre as perdas salariais das aposentadas(os), considerando a possibilidade de construção de um acampamento em Brasília em conjunto com as demais entidades.
Mobilização
Durante o encontro, foi definido construir Dia Nacional de Mobilização em defesa da carreira e da educação pública em 22 de fevereiro, fortalecendo atos conjuntos com demais entidades educacionais e tendo como horizonte a construção de uma greve. Também foi indicado ampliar o trabalho de base para a organização de mobilizações, paralisações e construção da greve no serviço público.
Fonte: com informações do ANDES-SN e edição da ADUA
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