Na sexta e última reunião do ano de 2023 da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), realizada na segunda-feira (18), o governo federal apresentou uma proposta desrespeitosa para a categoria do funcionalismo público federal. A proposta é de um reajuste de 9% dividido em duas parcelas, sendo 4,5% em maio de 2025 e outros 4,5% em maio 2026. Para 2024, a promessa é de correção dos auxílios em média 50%, com auxílio-alimentação de R$ 1.000; auxílio-saúde de R$ 215 por beneficiário (hoje o valor é de R$ 144) e auxílio-creche de R$ 484,90. Aposentados(as) serão os(as) mais penalizados(as) porque não recebem esses benefícios.
A 3ª vice-presidente do ANDES-SN, Lucia Lopes, integrou a bancada sindical que participou da reunião e avaliou que a proposta não alcança a equiparação entre servidoras e servidores ativos(as) e aposentados(as). “Isso mostra que essa proposta é insatisfatória, inaceitável. E que nós precisamos fortalecer nossa luta para fazer com que o orçamento efetivamente priorize o servidor público, que este servidor seja valorizado em relação às suas carreiras e às suas condições de trabalho. A luta é a nossa alternativa”.
Durante a reunião, servidoras e servidores repudiaram a condução da MNNP e exigiram uma resposta positiva do governo durante protesto em frente à sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
A proposta será oficialmente encaminhada para as entidades que integram o Fórum das Entidades Nacionais das Servidoras e dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate), que farão debates nas bases antes de encaminhar resposta ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Fotos: ANDES-SN
Fonte: com informações de ANDES-SN
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