Data: 23/09/2015
Devido ao sucesso de público registrado em sua primeira edição, a Feira ‘Ajuri da Autonomia’ retoma a programação a partir desta quarta-feira (23) e segue até a próxima sexta-feira (25), das 14h às 18h, na sede da ADUA. A ação integra o calendário de atividades de greve dos docentes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e conta um acervo bibliográfico com cerca 400 de exemplares, cujo preço varia entre R$ 2 a R$ 20.
Nesta edição, além do setor dedicado à literatura infanto-juvenil, a novidade fica por conta das novas contribuições, como roupas, acessórios, bijuterias, CD’s e DVD’s. As artes visuais vêm enriquecer o evento por meio de obras de dois membros da comunidade acadêmica. As pinturas a óleo assinadas pela professora Anete Rubim, do curso de Engenharia de Pesca da Ufam, retratam personagens e cenários representativos da região amazônica, como o Teatro Amazonas e a comunidade ribeirinha. Das dez obras expostas, cinco estão à venda pelo valor médio de R$ 50.
Registradas ao longo de excursões por Roraima e rodovias próximas a Manaus, as fotografias do estudante de Biologia Phillip Klauvin captam aspectos peculiares da natureza que vive nessas áreas. “A feira causa movimentação num período em que a universidade está parada. É uma oportunidade que temos para divulgar nosso trabalho e, dessa forma, eliminar a barreira ‘invisível’ entre alunos e professores”, opinou.
Além de exposições no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e da Bahia, Klauvin já participou de eventos como a exposição itinerante “Amazônia Mundi”, que percorreu vários estados brasileiros entre 2013 e 2015.
Usado por nativos da Amazônia, o termo ajuri (mutirão, trabalho conjunto) foi “emprestado” por professores, pesquisadores e artistas para dar sentido à ação cultural realizada pelo Comando Local de Greve (CLG): uma feira realizada a partir de doações e um esforço coletivo em defesa da autonomia, do conhecimento e da livre crítica na universidade.
Fonte: ADUA |