Na assembléia realizada ontem no auditório da Adua, filósofos e sociólogos, do Sindicato dos Sociólogos do Estado do Amazonas (Sindsocio), decidiram uma agenda de ações em contra o concurso público da Secretaria do Estado de Educação do Amazonas (Seduc) que prevê contratação de um número insuficiente de professores dessas duas disciplinas para aulas no Ensino Médio.
O edital prevê 4 vagas para professores de Sociologia em Manaus e 2 vagas para o interior do Estado. Para Filosofia, são 10 vagas na capital e 2 para o interior. Os números são considerados baixos já que há mais de 100 escolas de Ensino Médio em Manaus e mais de 600 nos municípios.
Hoje eles vão denunciar no Ministério Público Federal o que está sendo praticando no Amazonas que fere a legislação. Mesmo com a nova lei federal 11.684, de 2 de junho de 2008, que obriga a inclusão dessas duas disciplinas em todo o Ensino Médio, no Amazonas apenas no 2º ano o aluno tem contato com Sociologia e só no 3º, com Filosofia; ambas em caráter de disciplinas optativas. O correto seria ter estes conteúdos nas três séries, como obrigatórios. O governo federal deu um prazo de 2 anos para todos os Estados regularizarem sua situação prevista na Lei 11.684.
Após, os sociólogos e filósofos planejaram ir para o Conselho Estadual de Educação pedir uma reunião para expor os problemas que estão enfrentando e cobrar uma solução.
Amanhã, o grupo vai à Seduc, tentar falar com o secretário Gedeão Amorim.
No dia 18, próxima terça-feira, irão à comissão de Educação da Câmara Municipal para marcar uma reunião ampliada na sede da Adua, com participação de aliados.
Caso essas ações não dêem resultados, planejam uma manifestação na sede do Governo, dia 20, próxima quinta-feira.
Na segunda-feira, o Sindsocio entrou com ação no Ministério Público do Estado contra o edital da Seduc observando a quantidade de vagas e ausência da prova de títulos no concurso, como é de praxe em todos concursos para magistério.
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