A greve na Universidade Federal de Lavras (Ufla) tem refletido na economia da cidade. O movimento no comércio caiu com a maioria dos estudantes fora. Pelo menos 13 mil alunos estão sem aulas desde julho e a ausência deles trouxe um efeito negativo no caixa de quem precisa vender.
"A cidade ficou um pouco parada, então mexeu com a porcentagem do nosso giro, que diminuiu bastante. A gente vê que mexeu em uns 60%", disse o balconista Rodrigo Vitor Penido.
Segundo um representante dos lojistas, todos os setores sofreram os impactos da paralisação.
"Vários prestadores de serviços deixaram de efetuar essas atividades. Ou seja, o diarista deixou de comprar na mercearia, que deixou de comprar no fornecedor, que deixou de comprar no comércio local. Essa cadeia tem causado esse prejuízo a todos da nossa cidade", disse o vice-presidente da CDL, William Natividade.
A cidade também sente o reflexo do corte de recursos para a Ufla por parte do governo federal. Só neste ano, cerca de R$ 30 milhões foram cortados.
"Recursos para pesquisas de campo foram cortados, bolsas por exemplo para estudantes de licenciatura que realizam estágios nas escolas nos ensinos fundamental e médio também foram cortados", disse o professor de administração pública Gustavo Costa de Souza.
Fonte: G1/ Sul de Minas |