Data: 03/09/2015
A CSP-Conlutas organiza uma grande manifestação contra a retirada de direitos e contra o conservadorismo, a Marcha Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, que acontecerá no dia 18 de setembro, sexta-feira, em São Paulo (SP). A marcha está sendo construída a partir da deliberação da reunião da Coordenação Nacional da Central, realizada entre 21 e 23 de agosto.
O objetivo da marcha é concretizar a construção de um campo classista, que fomente a mobilização de massas, em contraposição ao governo e à oposição de direita. A construção desse campo alternativo é necessária, segundo a CSP-Conlutas, por conta das medidas que retiram direitos dos trabalhadores, como a redução da maioridade penal, o Plano de Proteção ao Emprego (PPE), a terceirização e os ataques ao seguro-desemprego e à pensão por morte – todos realizados pelo governo federal no último período. A concentração da Marcha Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras está marcada para às 15h, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista.
Já no dia seguinte, 19 de setembro, ocorrerá o Encontro Nacional de Lutadores, que discutirá a continuação das mobilizações contra o ajuste fiscal e o conservadorismo. A CSP-Conlutas organiza esse espaço junto com outras entidades que fazem parte do Espaço de Unidade de Ação e outras que quiserem se somar.
Amauri Fragoso de Medeiros, encarregado de Relações Sindicais do ANDES-SN e membro da Secretaria Executiva Nacional (SEN) da CSP-Conlutas, ressalta que a ideia da marcha vem da última plenária do Espaço de Unidade de Ação, e foi encaminhada posteriormente nas instâncias da Central. “A marcha é a tentativa de mostrar para a classe trabalhadora que essa polarização que existe entre o governo e a oposição de direita, no fundo, não representa verdadeiramente os trabalhadores. A ideia da marcha é construir, então, um terceiro campo nessa disputa, que, ao contrário dos outros dois, defenda os direitos dos trabalhadores e, no futuro, se constitua como alternativa política”, afirmou o docente.
“Já estamos convocando as seções sindicais para participarem da marcha, e esperamos que os docentes organizem caravanas para ir a São Paulo e dar as contribuições de nossa categoria a esse espaço de luta tão importante, pelo qual, nesse momento de crise, passa a reorganização da classe trabalhadora”, concluiu Amauri Fragoso de Medeiros.
Coordenação Nacional da CSP-Conlutas
A CSP-Conlutas divulgou também a resolução política da reunião de sua Coordenação Nacional, realizada no final de agosto, e o cartaz e o tabloide produzidos para a preparação da Marcha Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras.
Fonte: ANDES-SN |