Data: 01/09/2015
Cerca de 80 mil estudantes voltaram às ruas de Santiago, capital do Chile, na última quinta-feira (27), criticando o processo de reforma educacional que vem sendo promovido pela presidente do país, Michelle Bachelet. O ato contou com a participação também de professores e da sociedade em geral.
Convocados pela Confederação dos Estudantes do Chile (Confech) a uma "Marcha em defesa da educação", os manifestantes iniciaram o ato nos arredores da Universidade do Chile e foram em direção ao centro da capital do país. O protesto também ocorreu em outras cidades, como Valparaíso, Concepción e Temuco.
Os estudantes criticam veementemente a proposta de reforma educacional apresentada pelo governo de Bachelet que, ao invés de acabar com a educação privada, propõe a estatização de apenas 50% do sistema educacional do país – mantendo a outra metade nas mãos da iniciativa privada.
O protesto foi reprimido pela polícia chilena, que usou jatos d’água e gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes. Os estudantes estão mobilizados há quase uma década, e buscam acabar com o sistema educacional que se mantém como herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), considerado um dos mais caros e segregados do mundo.
Com informações de Izquierda Diário Chile e AFP. Imagem de Izquierda Diário Chile
Fonte: ANDES-SN |