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Greve de servidores federais passa de 2 meses sem previsão de fim em MT



Data: 03/08/15

Professores e técnicos da UFMT estão em greve desde o dia 28 de maio. Servidores do IFMT e do INSS também estão parados para cobrar reajuste.

Servidores de três instituições federais estão em greve em Mato Grosso, entre eles os  professores e técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A greve das categorias começou há exatos 66 dias. Os professores pararam 100% das atividades e os técnicos mantiveram 30% dos serviços. Ainda não existe a previsão de término da greve.

Com a greve, 18 mil alunos estão sem aula, segundo a reitoria da universidade. As categorias cobram reajuste salarial de 27%, autonomia das decisões das universidades federais e a reestruturação da carreira. O governo ofereceu 21% de aumento em quatro anos, mas a proposta foi rejeitada.

Servidores do IFMT entram em greve por reajuste salarial

Já os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão em greve desde o dia 7 de julho. Cerca de 800 servidores pararam para reivindicar reajuste salarial médio de 27,9%, incorporação de gratificações e a realização de concurso público. Pelo menos 6 mil pessoas deixaram de ser atendidas no estado. Por meio da nota, o Ministério da Previdência diz que está aberto à negociação com os grevistas.

Em Mato Grosso, o órgão possui 800 servidores. Os profissionais alegam que trabalham em condições precárias nas agências de atendimento do INSS e reclamam de lentidão nos sistemas operacionais. A greve ocorre sem previsão de término.
Os servidores do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) estão em greve há 22 dias. Eles cobram reajuste de 27,3%, a manutenção das obras de construção e reforma de unidades de ensino básico, profissional e tecnológico e redução da jornada de trabalho de 40 horas semanais para 30 horas.

O governo propôs reajuste de 21,3%, mas a categoria recusou. Ao todo, são 1.700 profissionais, incluindo professores e técnicos administrativos. Oito mil alunos estão sem aula. Assim como as outras duas instituições, os servidores do IFMT não têm previsão de voltar ao trabalho, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Roni Rodrigues.

Fonte: G1 MT



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