Data: 30/07/2015
Professores, técnico-administrativos e estudantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) realizarão, na próxima quarta-feira (05), Assembleia Geral Unificada para avaliar a conjuntura e o momento da greve e, também, para apontar estratégias de negociação da política salarial. A reunião ocorrerá durante ato agendado para as 07h30, no Bosque da Resistência, na entrada do Campus Universitário.
Após a Assembleia Unificada, os participantes promovem manifestação em frente à Reitoria para cobrar da administração superior informações sobre os impactos do corte orçamentário das universidades. O Governo Federal cortou mais de R$ 9 bilhões do orçamento da educação pública.
Os integrantes do movimento paredista querem saber quais despesas da Ufam foram cortadas, quais foram pagas e quais não serão quitadas. O orçamento é público e cabe ao gestor prestar contas de forma republicana à comunidade universitária.
Consuni
Representantes dos três segmentos vão questionar também sobre a tramitação do recurso jurídico (agravo de instrumento) contra a liminar que impediu que o Conselho Universitário (Consuni) deliberasse a respeito da suspensão do calendário acadêmico.
Eles querem ainda informações sobre como a administração superior vai lidar com dois ou mais calendários acadêmicos. Como iniciar o segundo semestre de 2015 sem que tenha sido concluído o semestre o primeiro? Se o calendário seguir, sem que o Consuni delibere sobre sua suspensão, como ficam as disciplinas não concluídas e que são pré-requisitos para outras? São questões que o Comando Local Unificado de Greve (CLUG) espera serem respondidas.
O CLUG destaca que o movimento busca resguardar o que ainda há de público na educação superior federal e que a pauta do movimento excede em muito as demandas salariais. Até o momento, o governo não respondeu as reivindicações dos docentes e técnicos.
A pauta de reivindicação das categorias em greve inclui a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira de professores e técnicos e a valorização salarial de ativos e aposentados. Além disso, servidores e estudantes lutam contra o corte de recursos da Educação.
Fonte: ADUA |