Data: 13/07/2015
Após dois meses de atraso nos salários de terceirizados que atuam na UFRJ, a empresa Higi Time será convocada a dar explicações no Ministério Público do Trabalho — será a segunda vez que isso ocorre este ano; em maio, a convocada foi a Qualitécnica, também de serviços de limpeza. Segundo a universidade, os repasses à firma, que não comunica a razão da falta de pagamento aos funcionários, estão regulares.
A Escola de Serviço Social, uma das unidades atendidas pela Higi Time, chegou a fechar as portas em 26 de junho por conta desta situação. Mas reabriu no último dia 10, em esquema de plantão. A decisão foi tomada após o depósito do salário do mês de maio aos servidores — o pagamento de junho permanece atrasado.
A unidade, que conta com seis trabalhadores da empresa, hoje funciona com o revezamento de apenas duas pessoas por dia. Segundo a diretora, Andréa Teixeira, a situação só não está pior porque a Escola está com os três setores em greve. “Estamos longe de estar em pleno funcionamento, mas como professores, técnicos e alunos estão em greve, reduzimos os horários em que eles (funcionários) necessitam trabalhar. Foram eles que sugeriram entrar em regime de plantão, mas, para nós, a situação é clara: se este mês ainda não forem pagos, voltaremos a fechar”, comunicou.
Sessenta e cinco funcionários da Higi Time atuam em todo o campus da Praia Vermelha. O chefe de gabinete da reitoria, Agnaldo Fernandes, disse à reportagem do Jornal da Adufrj que a UFRJ pedirá explicações à empresa, via Ministério Público do Trabalho, e terá mais informações sobre o caso ainda esta semana.
Fonte: Adufrj SSind |