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Professores da educação básica do Chile começam paralisação por tempo indefinido



Data: 02/06/2015

Os professores da educação básica do Chile iniciaram nesta segunda-feira (1) uma paralisação por tempo indefinido. Eles são contrários ao projeto de lei da Carreira Profissional Docente que, segundo a categoria, aumenta a competitividade, o individualismo e o viés mercadológico da educação.

O projeto, apresentado pela presidente Michele Bachelet em 20 de abril, é dividido em cinco pontos. O primeiro busca aumentar a seletividade da formação inicial, instituindo prova de avaliação de nível para futuros docentes. O segundo é o estabelecimento de tutoria de 10 meses. O terceiro, estrutura a carreira a partir de provas de conhecimentos disciplinários. O quarto dá novas tarefas à categoria e o quinto modifica a porcentagem de horas em sala de aula de 75% para 65%.

Segundo os professores, a proposta de carreira é competitiva e individualista, porque faz a categoria competir entre si por melhores remunerações, ao mesmo que aumenta o adoecimento e cansaço docente com novas e mais exigentes avaliações, que definirão o nível e a remuneração de cada professor. Há também, no projeto, perda de direitos, como os biênios, diminuídos pela metade.

Retrospectiva da luta pela educação no Chile

Os setores ligados à educação no Chile estão em constante mobilização desde 2006, quando se iniciou uma grande luta de estudantes secundaristas. Em 2011, começou novo processo, desta vez em conjunto com estudantes universitários e docentes, em defesa da educação pública e gratuita. Por conta da pressão social, o governo chileno recentemente iniciou um processo de reforma educacional para acabar com os cursos pagos e com a privatização da educação no país.

Já em 2014 teve lugar uma mobilização específica docente, em torno de cinco eixos de reivindicações: titularidade, adoecimento docente, salário mínimo, aposentadoria e dívida histórica. A mobilização fez o governo apresentar, à época, uma proposta considerada melhor pela categoria.

Edição e tradução de ANDES-SN, imagem de Izquierda Diário Chile

Fonte: Izquierda Diario Chile



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