Data: 20.05.2015
O Dia Nacional de Paralisação, organizado para o dia 29 de maio pela CSP-Conlutas e outras centrais sindicais para lutar contra a terceirização e os demais projetos que retiram direitos dos trabalhadores, está cada vez mais próximo.
Nesta segunda-feira (18), as centrais sindicais se reuniram novamente para tratar dos preparativos do dia. As entidades acertaram os eixos da paralisação que são: contra o PL da Terceirização, contra as Medidas Provisórias 664 e 665 e o ajuste fiscal, e em defesa dos direitos e da democracia.
A CSP- Conlutas orienta as suas entidades e movimentos filiados a preparar desde já esse dia de luta, organizando plenárias e assembleias com as bases para conseguir máxima adesão dos trabalhadores. Outras iniciativas também apontam um dia 29 com diversas categorias paradas, como professores estaduais e municipais, e outros setores do funcionalismo público que já estão em greve e garantem adesão à data. Assim como os trabalhadores do setor de transporte de São Paulo, entre eles, os condutores, metroviários e ferroviários, que estão buscando formas de agregar ações para o Dia de Paralisação Nacional.
“A CSP-Conlutas conclama todos os seus sindicatos e organizações a na sua região organizar a paralisação em base as bandeiras comuns, enaltecendo a nossa alternativa classista voltada aos trabalhadores. Vamos parar o Brasil”, convoca o membro da CSP-Conlutas Luiz Carlos Prates, o Mancha, que participou da reunião entre as centrais.
Os setores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) e das Instituições Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes) do ANDES-SN deliberaram pela participação dos docentes na paralisação do dia 29. Os docentes das Ifes têm, também, deflagração de greve nacional marcada para o dia anterior, 28. O Conad Extraordinário, realizado no início de maio, também definiu a participação do Sindicato Nacional do dia 29, como parte do processo para construção da greve geral dos trabalhadores.
A data também foi incluída no calendário de lutas do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais como forma de pressionar o governo e fortalecer a mobilização dos servidores públicos federais. A Reunião Ampliada do Fórum apontou ainda o debate, nas bases das categorias do serviço público federal, sobre a possibilidade de construção de uma greve dos servidores a partir do mês de junho.
* Com edição de ANDES-SN
Fonte: CSP-Conlutas |