Entidades democráticas e movimentos sociais levantam, neste 1º de abril (data em que se completam os 59 anos do Golpe Militar-Empresarial no Brasil), a bandeira de luta DITADURA NUNCA MAIS. Nós, da ADUA, Seção Sindical do ANDES – Sindicato Nacional, entoamos juntos esse grito que não deve nunca se calar!
Os regimes de exceção que dominaram (e dominam) vários países do mundo são expressões conjunturais do modo como o Estado burguês gerencia suas crises no sistema mundializado do capital. A extinção dos processos democráticos e dos direitos humanos, que resulta desses regimes governados de forma despótica, autoritária e totalitária – como o que ocorreu no Brasil pós-1964 –, nos remete a imagens de milhares de assassinatos, torturas e perseguições a pessoas e grupos resistentes que se negavam a viver essas duras experiências e à supressão da liberdade de expressão.
A população explorada e oprimida sentiu na carne os efeitos deletérios de insanos ditadores no exercício dos seus “podres poderes”, com peso maior sobre os movimentos sociais, profissionais liberais, estudantes, servidores(as) públicos(as) e trabalhadores(as) em geral que ousaram resistir e confrontar a ditadura, experenciando a brutalidade e desumanidade dos aparelhos repressivos.
No que se refere à Educação, a Ditadura Militar-Empresarial impôs um severo controle ideológico sobre os conteúdos curriculares, um viés tecnicista, e instituiu uma verdadeira operação de guerra contra professores, professoras, intelectuais, estudantes, pesquisadores e pesquisadoras, conforme a ADUA denunciou em reportagem disponível no site.
A conclamação do movimento docente universitário por DITADURA NUNCA MAIS representa a necessidade da retomada do processo de democratização da sociedade brasileira, abalada pelos mandos e desmandos do último governo. Essa mobilização nacional deve ser motivo de orgulho da categoria, que se identifica como classe trabalhadora. Ao lado de tantos outros movimentos sociais classistas e combativos, a ADUA se soma às lutas pela superação das desigualdades sociais e a construção de uma nova história, sem exploração e opressões, por um Brasil onde a liberdade, a igualdade e a fraternidade sejam muito mais que desideratos filosóficos legalmente formalizados.
RETROCEDER NAS LUTAS CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS DURAMENTE CONQUISTADOS, JAMAIS!
SIGAMOS JUNTOS ATÉ A VITÓRIA!
Diretoria da ADUA-Seção Sindical (biênio 2022-2024)
31 de março de 2023
Assista ao vídeo dos docentes da UFAM e sindicalizados(as) à ADUA, Ivânia Vieira e José Seráfico, em que firmam palavra de denúncia contra o Golpe Militar-Empresarial de 1964 aqui.
|