Na terça-feira (28), às 14h, está agendada a segunda reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), entre o governo federal e as entidades representativas dos Servidores Públicos e das Servidoras Públicas Federais, no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em Brasília (DF). Para pressionar o governo em defesa do reajuste salarial, o ANDES-SN convoca mobilização de pressão em frente ao MGI. A proposta de reajuste salarial de 7,8% apresentada está muito distante do índice emergencial de 26,94%, reivindicado pela categoria.
“Sem pressão não há negociação. Sem mobilização não há efetivamente mesa de negociação. A mesa ela é importante, mas a mobilização das categorias e que vai fazer a diferença para termos vitória, sim, nesse reajuste salarial tão necessário e tão urgente para o conjunto das servidoras e dos servidores”, enfatizou a presidente do ANDES-SN, Rivânia Moura.
Na sexta-feira (24) o Fórum das Entidades Nacionais dos(as) Servidores Públicos e Servidoras Públicas Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) protocolaram documento com formalização de resposta ao Ofício Nº 4410/2023/MGI, no qual o governo propõe para os servidores do executivo um reajuste salarial emergencial linear de 7,8%, sobre a atual renumeração. Além de incluir também 43,6% de reajuste no auxílio-alimentação, passando de R$ 458,00 para R$ 658,00.
O documento afirma que a proposta apresentada pelo governo para discutir a Campanha Salarial 2024 não atende a solicitação da categoria. Foi apontado que é necessário abordar as demandas defendidas, como auxílio-alimentação, solução definitiva para os atos normativos antissindicais, revogação de decretos, instruções normativas e portarias, apresentação de calendário das mesas setoriais, entre outros temas.
Leia aqui o Ofício conjunto do Fonacate/Fonasefe.
Reajuste salarial não é aumento. É direito!
Sem pressão, não há negociação!
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