Após a manifestação dos professores ocorrida nesta quinta-feira (26), a recém-empossada secretária municipal de educação, Kátia Schweickardt afirmou, em nota emitida pela assessoria da pasta, que considera a paralisação da categoria uma medida extrema.
No comunicado, a secretária afirma que a Prefeitura de Manaus se mantém aberta ao diálogo com os professores da rede pública municipal.
Segundo a assessoria de comunicação do órgão, Kátia, acompanha o pleito da categoria e enfatiza que o município vem executando medidas para melhoria das condições de trabalho da categoria.
“Toda medida extrema tem impactos negativos, que precisam ser sempre muito bem avaliados. A greve é um instrumento importantíssimo da democracia, mas quando você esgotou todos os canais de diálogo”, afirmou.
A secretária afirma que logo depois de assumir a pasta teve uma reunião com a representação dos professores, com o Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas).
“Eu não estive em nenhum momento fechada para o diálogo. Então, eu não posso concordar com uma paralisação, que é um movimento extremo, se agora nesse momento 71 escolas estão paralisadas”, afirmou.
Schweickardt afirmou que a paralisação tem um impacto sobre as famílias, sobre as crianças e o aprendizado.
“Claro que isso envolve melhoria salarial dos professores, condições de trabalho, mas o município vem trabalhando firme nisso. Nós começamos agora uma rede de negociações em cima de uma pauta que o Sinteam nos apresentou. O prefeito quer retomar uma comissão paritária envolvendo várias secretarias para analisar os impactos financeiros de algumas das propostas”, afirma, em nota. “O Brasil está atravessando uma crise financeira muito grande, o município está dentro disso. Então, a gente não pode fazer coisas isoladas, sem olhar para o conjunto da situação”, declarou a secretária da Semed.
Fonte: Portal D24am |