A partir de segunda (23), Brasília receberá 34º Congresso do ANDES-SN. Na quarta (25), docentes participarão de ato em frente ao Ministério do Planejamento
Entre 23 e 28 de fevereiro, a capital federal reunirá mais 500 professores de Instituições de Ensino Superior de todo o país para o 34º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). No encontro, instância máxima de deliberação da categoria docente, os professores discutirão a conjuntura internacional e nacional e definirão as políticas prioritárias e o plano de lutas do Sindicato Nacional para 2015.
Sob o tema central “Manutenção e Ampliação dos direitos dos trabalhadores: avançar na organização dos docentes e enfrentar a mercantilização da educação”, os representantes das seções sindicais do ANDES-SN debaterão os cortes nos orçamentos da Educação, as medidas provisórias 664 e 665, a privatização da Saúde Pública e dos Hospitais Universitários, através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), os fundos de pensão privados para os servidores públicos (como o Funpresp-EXE, o PrevBahia e o PrevCom Paraná), entre outros ataques aos serviços públicos e direitos dos trabalhadores.
No dia 25 (quarta-feira), os participantes do 34º Congresso do ANDES-SN integrarão o ato de lançamento oficial da Campanha Unificada dos Servidores Públicos Federais (SPF) de 2015, em frente ao Ministério do Planejamento (MPOG), na Esplanada dos Ministérios. Na pauta de reivindicações unificada dos SPF estão a reivindicação de reajuste linear de 27,3%, política salarial permanente, com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias, data-base em 1 de maio, direito de negociação coletiva, conforme previsto na Convenção 151, paridade salarial entre ativos e aposentados.
De acordo com o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, o 34º Congresso do Sindicato Nacional é um momento importante para a reflexão e o debate sobre a educação, as condições de trabalho dos docentes, a conjuntura e os desafios para a classe trabalhadora. "Neste ano, temos uma nova conjuntura política do país, com ajustes fiscais, cortes no orçamento e retiradas de conquistas históricas dos trabalhadores. Será, necessariamente, um ano de muitas lutas, e o objetivo do congresso é preparar os professores para esses enfrentamentos", afirmou.
Em relação à pauta unificada dos Servidores Federais, Rizzo ressaltou que, caso não haja avanço no processo de negociação com o Governo Federal e sejam mantidas as políticas de cortes e arrocho, não está descartada a possibilidade de uma greve geral do funcionalismo federal.
Fonte: ANDES-SN |