No Amazonas, professores(as), estudantes, Técnicos(as)-Administrativos(as) em Educação e representantes de outras entidades realizaram atos na terça-feira (18), em Manaus e Parintins para marcar o Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação, da Ciência e da Tecnologia.
Em Manaus, pela manhã aconteceu manifestação no Bosque da Resistência, em frente ao campus da UFAM, com falas públicas sobre os Cortes Orçamentários, panfletagem e café da manhã.
“Estivemos no Bosque da Resistencia para avivar o nosso compromisso com a educação pública, gratuita e socialmente referenciada. A ADUA e o ANDES-SN têm reiteradamente reivindicado o direito à universidade pública subsidiada pelo estado brasileiro. Vamos à luta!”, disse o 1º vice-presidente da ADUA, Aldair Oliveira de Andrade.
Crédito: Sue Anne/ADUA Ascom
A programação no período da tarde foi realizada na Praça da Polícia, com participação de representantes de diversas entidades que atuam em defesa da educação.
“Estamos nas ruas para denunciar os cortes no orçamento das Universidades e Institutos Federais e também da Ciência e Tecnologia, e te convidamos para fortalecer essa luta para que a gente possa ter no nosso país um governo comprometido, que tenha projeto de futuro. E só tem projeto de futuro quem tem compromisso com a educação, com a Ciência e Tecnologia brasileira, por isso a gente quer mudança”, afirmou a integrante da diretoria da Associação dos Pós-graduandos da UFAM (APG), Priscila Duarte.
Crédito: Yasmin Vieira
Em Parintins (AM), o movimento contra o confisco no orçamento das Universidades Federais e Institutos Federais foi realizado à tarde, em frente ao Bumbódromo, com participação de docentes, estudantes e TAEs da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), UFAM e Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM).
Crédito: Solange Moraes/ICSEZ
Além da ADUA, participaram da construção da pauta de luta para a mobilização no Amazonas, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a APG-UFAM, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a União da Juventude Socialista (UJS), a União Estadual dos Estudantes (UEE-AM), a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Trabalho da 11° Região e Justiça Federal do Amazonas (Sitraam), além de outros docentes e estudantes da Ufam, da UEA e do Ifam.
“As universidades estão em situação precária, estamos com condições bastantes limitantes para que as aulas aconteçam, para que tenham aulas práticas, aulas de campo e estrutura também de apoio aos discentes. Nós precisamos continuar na luta, porque esses cortes vão continuar ocorrendo e nós precisamos barra-los”, comentou a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA), professora Ana Lúcia Gomes.
Fonte: ADUA
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