A 8ª economia do mundo ficou nesta sexta-feira (12) com serviços públicos fechados, transportes parados, lojas encerradas, hospitais em serviços mínimos em razão da greve geral contra a chamada “Jobs Act”, o projeto de reforma trabalhista do governo do primeiro-ministro, Matteo Renzi.
Os sindicatos também protestam contra o projeto de Orçamento do Estado para 2015, considerando insuficientes as medidas de recuperação da economia. A greve foi marcada por três centrais sindicais, a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL) - a maior do país, a União Geral do Trabalho (UGL) e a União Italiana do Trabalho (UIL).
O projeto faz parte de uma série de reformas econômicas e sociais do governo, implantadas com o objetivo de tirar a Itália da crise econômica em detrimento dos direitos sociais dos trabalhadores. As mudanças na legislação trabalhista flexibilizam os direitos dos empregados nos primeiros anos de contrato, que, na opinião do governo italiano, representam um freio para o crescimento econômico do país, pois afastam os investidores e criam obstáculos para os empresários.
A lei trabalhista do primeiro-ministro Matteo Renzi foi aprovada pelo Parlamento na semana passada. Mais de 50 manifestações estão previstas para esta sexta-feira em várias cidades italianas. A paralisação começou no início da manhã.
* Foto: Público
* Com edição do ANDES-SN
Fonte: EBC |