O Sindicato Nacional convocou todas as suas seções sindicais a participarem das manifestações de 11 de agosto (quinta-feira), do Dia Nacional em Defesa da Democracia e pelo Fora Bolsonaro. A data – que também é Dia do e da Estudante – irá unificar os atos em Defesa da Educação. A ADUA apoia e participa das manifestações da campanha Fora Bolsonaro.
“Chamamos as seções sindicais do ANDES-SN a organizarem, em unidade com as demais entidades sindicais e populares, a construção e participação, nos estados e municípios, do grande Dia Nacional de Mobilização Fora Bolsonaro: em defesa da democracia e por eleições livres, direitos sociais, contra a violência, o desemprego e a fome”.
O Sindicato Nacional confirmou que atenderá ao chamado articulado por entidades sindicais, movimento estudantil, movimentos sociais e populares. “Como é sabido, o ANDES-SN está na luta pelo Fora Bolsonaro, presente nas mobilizações em defesa da Educação Pública, dos Serviços Públicos e da Democracia, sobretudo frente a esse governo golpista, de ultradireita que ataca os direitos da classe trabalhadora e que hoje amplia sua escalada autoritária, com ameaças de ruptura com o regime político”, afirmou.
Ditadura nunca mais!
As atividades do 11 de agosto terão como tema central: “Em defesa da democracia e por eleições livres. Pelos direitos sociais, contra a violência, o desemprego e a fome”. De acordo com a organização da campanha, o objetivo é levar às ruas uma resposta contra as ameaças golpistas de Jair Bolsonaro.
No dia 18 de julho, o presidente da república reuniu embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada para atacar as instituições do país e o sistema eleitoral. Na ocasião, Bolsonaro, que é pré-candidato à reeleição, repetiu uma série de suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas, que inclusive já foram reiteradamente desmentidas por órgãos oficiais.
Durante convenção que oficializou a sua candidatura, no dia 24 de julho, Bolsonaro voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF). E convocou suas apoiadoras e seus apoiadores para nova manifestação golpista no 7 de setembro.
Em carta divulgada no dia 27 de julho, a coordenação da Campanha Fora Bolsonaro afirmou que “a escalada autoritária e golpista” de Jair Bolsonaro “exige a mobilização de todas as vozes comprometidas com a democracia e com a luta por direitos sociais, contra a violência, a destruição do meio ambiente, o desemprego e a fome”. Os movimentos sociais afirmam, ainda, que as eleições e a “soberania” do voto estão ameaçadas por “violência política, campanhas de desinformação e ataque às instituições”.
Além das ameaças golpistas, o Brasil sofre uma grave crise social e econômica decorrente do desgoverno de ultradireita. Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que mais de 60 milhões de brasileiras e brasileiros enfrentam algum tipo de insegurança alimentar. A situação é reflexo direto dos 90 milhões de desempregadas e desempregados ou pessoas em subempregos e disparada da inflação, que afeta principalmente os preços dos alimentos.
A definição do 11 de agosto ocorreu durante reunião entre representantes de centrais sindicais e movimentos sociais. Inicialmente, a manifestação estava marcada para ocorrer no dia 6 de agosto, mas foi redefinida para ser unificada com o Dia do e da Estudante. O 11 de agosto é uma das ações programadas. Um segundo dia nacional de mobilização já está agendado para 10 de setembro. E ainda em agosto irá ocorrer uma série de manifestações, principalmente, em Brasília. Confira o calendário:
02/08 – Atos em Defesa da Democracia e pelo Respeito ao Resultado Eleitoral no Senado, em Brasília.
05/08 – Conferência Nacional Livre, Democrática e Popular da Saúde
11/08 – Dia Nacional e Internacional de Mobilização em Defesa da Democracia, por Eleições Livres e contra a Violência Política
Dia dos e das Estudantes em defesa da Educação
10 a 12/08 – Ação Quilombola em Brasília
05/09 – Dia da Amazônia
07/09 – Grito dos Excluídos e das Excluídas
10/09 – Dia Nacional e Internacional de Mobilização em Defesa da Democracia, por Eleições Livres e contra a Violência Política
Fontes: CSP-Conlutas, Brasil de Fato, Carta Capital, Yahoo e ANDES-SN
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