Professores, professoras e estudantes da UFAM se reuniram, na manhã da quarta-feira (29), no hall do IFCHS, para dialogar sobre a construção de mobilização contra os cortes orçamentários na educação pública e a precarização das condições de ensino.
Entre os principais pontos de diálogo, estiveram: a necessidade de melhoria das condições de trabalho e das atividades acadêmicas; a recomposição no orçamento da Educação e da Ciência e Tecnologia aos níveis de 2015; a luta pela manutenção da autonomia das universidades públicas federais e o fomento do engajamento nas mobilizações.
O professor da Faculdade de Educação (Faced) da Ufam, Jacob Paiva, assim como outros(as) participantes, comentou sobre a retomada das atividades presenciais em defesa da educação, ainda que estivessem poucas pessoas reunidas, fato contextualizado pelas demais falas durante a reunião.
“As mobilizações e desmobilizações fazem parte do ciclo da luta de qualquer movimento”, afirma o docente, complementando que cada um e cada uma deve aos poucos “se reconectar a uma coletividade”, defendo ainda que é necessário “dar uma sacodida no país e abrir o caminho das mobilizações”.
A dirigente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Fernanda Fernandes, defendeu que a “convocação seja para a construção coletiva de mobilização e que contemple os três turnos de atividades na Ufam”.
O encaminhamento do encontro é de que a categoria estudantil realize uma reunião em seus centros acadêmicos para planejar atividades que somem forças na luta contra essas pautas de interesse coletivo das universidades e da sociedade em geral.
A ADUA também irá identificar e organizar atividades de mobilizações para atuação em conjunto com o movimento estudantil. A proposta é que as ações unificadas chamem a atenção da sociedade para os problemas da Educação Pública, que tem sofrido com sucessivos cortes de verbas.
A presidente da ADUA, Ana Lúcia Gomes, enfatizou que “o desgoverno de Bolsonaro retrocedeu as conquistas da educação, por isso todos e todas são afetados pela crise”, avaliando que a discussão e a sensibilização da comunidade universitária precisa acontecer, caso contrário, a situação vai piorar.
Fonte: ADUA
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