Alunos, técnicos e professores da Universidade Federal do Amapá (Unifap) realizaram uma paralisação de advertência no dia 11 de abril. A manifestação foi motivada pela expansão desordenada alavancada pelo Reuni na instituição, que resultou em problemas como deficiências na estrutura física da universidade, falta de segurança nas dependências da mesma e número insuficiente de professores. Além disso, objetivou-se mostrar ao MEC o efeito negativo do Reuni na Unifap.
A situação foi agravada pela falta de diálogo entre reitoria e os que se posicionavam contra os problemas na universidade. Durante reunião ocorrida no dia 04 de abril, o reitor da Unifap, Jose Carlos Tavares Carvalho, chegou ao ponto de classificar como “devaneios” as reivindicações da comunidade acadêmica, afirmando ainda que a expansão continuaria, sem apresentar quaisquer alternativas para solucionar as deficiências.
Após a paralisação, que chamou a atenção da mídia local, o reitor apresentou uma postura diferente, discutindo inclusive os pontos abordados numa pauta de reivindicação emergencial proposta pelos manifestantes. O documento apresentou diversos tópicos, tais como a eleição para diretores das unidades acadêmicas, realização da estatuinte universitária, avaliação do Reuni, dentre outras. Ao final, decidiu-se que as reivindicações serão discutidas a partir das especificidades de cada pró-reitoria da instituição.
Fonte: Adua, com informaçoes do Sindufap |