Para fortalecer a Campanha Salarial Unificada 2022 das servidoras públicas e dos servidores públicos federais (SPFs), o ANDES-SN e suas seções sindicais participarão do Dia Nacional de Luta no dia 31 de maio, e de ato público no dia 1º de junho, em frente ao Ministério da Economia, em Brasília (DF). A mobilização é convocada pelos Fóruns das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate).
O objetivo das manifestações é unir forças e manter a pressão para que o governo federal abra negociação para reajuste salarial emergencial de 19,99%. Os e As trabalhadores(as) reivindicarão também a revogação da Emenda Constitucional (EC) 95/16 - do Teto dos Gastos - e o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, da Reforma Administrativa.
Programação
31 de maio
9h (horário de Brasília): concentração no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios.
10h (horário de Brasília): marcha até o Ministério da Economia, no Bloco P, e depois em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), em conjunto com as servidoras e os servidores da Justiça.
14h (horário de Brasília): Audiência Pública em defesa do serviço público, no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados.
1º de junho
Vigília em frente ao Ministério da Economia.
Mobilização
Desde o início do ano, as entidades que atuam em defesa do funcionalismo público realizam atividades em defesa da reposição salarial emergencial para a categoria. No dia 18 de janeiro, foi protocolado, no Ministério da Economia, um documento com foco em três principais pautas, sendo: o reajuste emergencial de 19,99%, referente às perdas inflacionárias desde 2018, a Revogação da Emenda Constitucional (EC) 95/16 e a derrubada da Reforma Administrativa.
As mobilizações têm se intensificado na capital federal e nos estados, com paralisações, atos públicos, agitação virtual nas redes sociais e greve já deflagradas por algumas categorias, entre elas do Banco Central e do Ministério do Trabalho e Previdência, que mantêm a paralisação. Já o INSS suspendeu a greve de 62 dias após conquistar avanços na pauta do acordo coletivo, mas se mantém mobilizados.
No setor da Educação, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciou, no dia 17 de maio, o fortalecimento do movimento paredista, com greves deflagradas em algumas instituições que compõem o sindicato. Já os professores e professoras da Universidade Federal do Pará (UFPA) têm deflagração de greve prevista para 6 de junho, segundo informações da Associação dos Docentes (Adufpa).
Fontes: ADUA com informações do ANDES-SN, CSP-Conlutas, Sinasefe, Adufpa e Fonasefe
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