Servidores Públicos e Servidoras Públicas Federais (SPFs) protestaram, na tarde desta quinta-feira (12), pela abertura das negociações de reajuste salarial com o governo federal, em defesa da Educação Pública, e pelo “Fora Bolsonaro”, em Brasília (DF). Esse foi mais um dos atos de pressão do funcionalismo que está em campanha por recomposição salarial desde janeiro deste ano, e com algumas categorias já em estado de greve.
Os e as docentes do “Encontro das Universidades, Institutos Federais e Cefets em luta contra as intervenções” do ANDES-SN se uniram às demais categorias, na Esplanada dos Ministérios, para o ato em frente ao Espaço do Servidor, e marcharam até a Praça dos Três Poderes.
Nesses meses de mobilização, algumas categorias já entraram em estado de greve como, por exemplo, os servidores e as servidoras do Banco Central, que chegaram a suspender a paralisação, na tentativa do diálogo, mas acabaram retomando a greve por tempo indeterminado no dia 3 de maio.
No INSS e no Ministério do Trabalho, a paralisação também segue. E a perspectiva, conforme o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), é que os servidores e as servidoras federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica iniciam a paralisação a partir do dia 16 de maio. Além das greves, atividades de pressão estão sendo realizadas pelo país.
Os trabalhadores e as trabalhadoras do Funcionalismo Público Federal reivindicam reajuste salarial de 19,99% (percentual equivalente a perda inflacionaria nos três anos do governo Bolsonaro), a derrubada da Contrarreforma Administrativa (PEC 32/2020) e a revogação do Teto dos Gastos (Emenda Constitucional 95).
Fonte: com informações do Fonasefe e ANDE-SN
|