Neste Dia de Luta do Trabalhador e da Trabalhadora (1) não há o que se comemorar no Brasil com 11,9 milhões pessoas desempregadas, segundo os últimos dados do IBGE. Em Manaus e em diversas partes do país foram registrados protestos com a política econômica de Jair Bolsonaro que, em pouco mais de três anos de governo, aumentou o desemprego, os preços dos combustíveis, os índices inflação, com impacto no gás de cozinha e no preço dos alimentos, e o número de pessoas em situação de fome e miséria no país.
Na capital amazonense, manifestantes realizaram um ato contra o governo, na Praça do Congresso, no Centro. Conforme matéria do G1 Amazonas, as pessoas realizaram uma passeata até ao Largo São Sebastião segurando cartazes pedindo a saída do presidente e criticando as medidas que prejudicam a Zona Franca de Manaus (ZFM). Outro grupo segurava cruzes, representando os profissionais de saúde que atuaram na pandemia da covid-19. Indígenas participaram, pedindo a saída do presidente pela sua sobrevivência e da Amazônia.
A luta da ADUA, assim como do ANDES-SN e de suas demais seções sindicais, é para que todos e todas tem um emprego digno e que toda a classe trabalhadora seja crítica e livre!
Em nota sobre a data, a Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas) ressaltou que durante a pandemia a classe trabalhadora e a maioria da população mundial enfrentou morte, doença, desemprego e aumento da miséria, enquanto bilionários ficaram ainda mais ricos, não só apesar da crise sanitária, mas em razão dela. “É em meio a essa situação que teremos o 1° de maio deste ano, dia internacional de luta dos trabalhadores, data histórica que simboliza a luta em defesa dos interesses da nossa classe contra a exploração e opressão capitalistas”.
Além de Manaus, foram registrados protestos em cidades como São Paulo, Belém, Fortaleza, Brasília, São Luís, Vitória e Aracaju. “Estamos vendo uma onda de mobilizações no país, em que diversas categorias explodem em lutas contra a situação de carestia dos alimentos, preços dos combustíveis, destruição do meio ambiente e ataques aos direitos, promovidos por governos e patrões”.
Fontes: IBGE e CSP-Conlutas
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