Docentes reunidos em Assembleia Geral, realizada na quinta-feira (28), no auditório da seção sindical, no campus da UFAM, em Manaus, aprovaram o novo calendário das Eleições para a Diretoria da ADUA. O lançamento do processo eleitoral, tanto para a diretoria como para os membros do Conselho de Representantes (Crads), deverá ser feito em junho deste ano, mesmo mês em que será definida a Comissão Eleitoral que coordenará o pleito. As eleições da ADUA devem ocorrer em novembro, de modo direto, presencial e secreto. A posse está prevista para dezembro. Além da sede, a unidade acadêmica da UFAM/Parintins realizou assembleia, na quarta-feira (27), e votou favorável ao calendário das eleições.
O 1° tesoureiro da ADUA, professor Antonio José Vale da Costa (Tomzé), explicou que a realização da assembleia tem uma motivação regimental, pois conforme o Capítulo II, que trata do processo eleitoral, a presidência deve convocar uma AG no mês de abril dos anos pares, com objetivo dos sindicalizados e das sindicalizadas aprovarem a abertura do processo eleitoral.
“Em condições normais de funcionamento da vida universitária e sindical, é esse o padrão eleitoral que norteia as eleições do Sindicato Nacional, cuja votação ocorria em maio com a posse da chapa vencedora em julho. Contudo, o calendário foi alterado pela propagação do vírus covid-19, a partir de 2020, com dimensão pandêmica, afetando as eleições da atual direção da ADUA, eleita em três dias de novembro de 2020, numa votação por meio virtual, tomando posse no início de dezembro. Esta alteração prorrogou o mandato da gestão 2018-2020, de junho para novembro. Foi nesse clima pandêmico, imerso em condições limitadas e restritivas que a atual direção exerceu e exerce seu mandato”, esclareceu.
O docente ressaltou ainda que apesar da pandemia ter chegado a patamares de controle aceitáveis, graças à vacinação, o retorno presencial começou a ser iniciado em março, inclusive com retorno das AGs presenciais, mas que diante desse cenário não haveria tempo para cumprimento do artigo regimental. Outro fator considerado é que em maio a UFAM estará em recesso acadêmico.
Considerando a explicação do professor, a proposta foi colocada em votação e aprovada por aclamação.
A unidade de Humaitá justificou a impossibilidade de realizar a assembleia pela dificuldade de convocar os e as docentes, envolvidos no término do período letivo.
Informes
Na abertura das atividades, a presidente da Assembleia, professora Ana Lúcia Silva Gomes, destacou que o ANDES-SN está presente durante toda a semana 25 a 29 de abril, em Brasília (DF), para a Jornada de Lutas pela Reposição Salarial.
Em seguida, a docente apresentou os avisos e encaminhamentos da Reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Sindicato Nacional, ocorrida no último dia 22.
A maioria das Ifes avaliou que o cenário de desmobilização na base é geral e que não encontra apoio para a greve, porém enquanto categoria, existem todos os motivos para a paralisação e o enfrentamento da pauta mais urgente que é pelo Fora Bolsonaro e contra o bolsonarismo.
Neste sentido, o encaminhamento é a necessidade de construção da greve unificada com criação de comissões de mobilização nas seções sindicais e rodadas de assembleias até do dia 17 de maio. Já no dia 18 de maio, as Ifes deverão se reunir para avaliar o cenário das assembleias.
O 23 de maio ficou definido como a data para deflagração da greve entre a categoria docente.
Sobre a segunda pauta debatida da reunião setorial das Ifes, foi deliberado a realização de um encontro nacional das Universidades, Institutos Federais e Cefets contra as intervenções nas instituições de ensino, com previsão para os dias 11 e 12 de maio.
Quanto a pauta que trata do retorno presencial, houve uma rodada de relatos sobre as dificuldades do retorno presencial nas instituições.
O ANDES-SN fez ainda uma convocatória para participação das seções sindicais de base na Comissão Nacional de Mobilização (CNM). Para compor a comissão, a ADUA indicou o nome do professor José Alcimar de Oliveira, que junto aos demais servidores e das servidoras de diversas entidades do funcionalismo público federal do país devem realizar manifestações e vigília no período de 9 a 13 de maio de 2022, em Brasília (DF).
A mobilização na capital federal tem como objetivo fortalecer construção da greve do funcionalismo público federal, pela recomposição salarial, revogação dos tetos dos gastos e pelo arquivamento da PEC 32.
Foto: ADUA/ ASCOM
Fonte: ADUA
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