Para marcar o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Funcionalismo Público Federal, na quinta-feira (28), a ADUA mobilizou a atividade simbólica Café da Luta, com músicas de resistência, panfletagem e faixaço na entrada do Instituto de Ciência Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), campus da UFAM, em Parintins (AM). Nas redes sociais, a seção sindical estimulou a agitação online com a postagem de cards da campanha de reajuste, convocando os e as docentes a compartilharem o material com o uso das hashtags #reajusteja #sosservicopublico #PEC32nao #EC95nao.
Durante as falas no hall do campus da UFAM/Parintins, os professores e as professoras destacaram a defesa dos serviços públicos e o reajuste salarial dos(as) Servidores(as) Públicos(as) Federais (SPFs), assim como a luta pela derrubada da PEC 32 (Reforma Administrativa), a revogação da Emenda Constitucional (EC) 95 e contra os cortes orçamentários da Educação.
A 2ª secretária da ADUA, professora Valmiene Florindo, pontuou que foi um momento importante de diálogo com docentes e discentes. A atividade seguiu o calendário de lutas do ANDES-SN e do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).
Em Brasília (DF), foram realizados protestos em frente ao Ministério da Educação (MEC) e passeata, com a participação dos servidores e das servidoras da educação e de outras categorias do funcionalismo público.
Semana de Luta
A atividade foi incoporada à Semana de Luta do Setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes), com ações programadas de 25 a 29 de abril. Além do Dia Nacional de Paralisação e Mobilização, foi mantida vigília permanente em frente ao Ministério da Economia e reunião com liderança da Minoria Parlamentar na Câmara dos Deputados, com objetivo de articular apoio de parlamentares à campanha de recomposição salarial.
Desde janeiro deste ano, a categoria tem mobilizado a luta pelo reajuste emergencial de 19,99%, referente apenas as perdas pela inflação nos três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro. Já as perdas históricas dos últimos anos são ainda maiores, chegando a 49,28%.
As entidades que atuam em defesa das categorias do Funcionalismo Público Federal vão manter a bandeira de luta erguida até que o governo federal abra as negociações.
Fotos: ICSEZ/Divulgação
Fonte: ADUA
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29/04/2022
