Mantendo à luta unificada por reajuste salarial de 19,99%, os(as) Servidores(as) Públicos(as) Federais (SPFs) realizaram, na quarta-feira (30), o ato “Ocupa Brasília”, que reuniu trabalhadores de diversas categorias do funcionalismo público, inclusive docentes. A atividade faz parte da Jornada de Lutas das entidades do serviço público.
Do Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios, os e as manifestantes marcharam até o Ministério da Economia com faixas, cartazes e gritando palavras de ordem contra o governo Bolsonaro e os desmontes dos serviços públicos no país. Ao final do trajeto, foi entregue a representantes do governo federal um documento exigindo a abertura das negociações. No dia seguinte, a Jornada de Luta contou com atos em frente ao Anexo 2 do Senado Federal. De lá, os e as manifestantes seguiram em marcha até o Congresso Nacional.
“Avaliamos que as concentrações, vigílias e passeatas são fundamentais para mostrarmos ao governo de que a nossa disposição para a luta só aumenta. Estamos fazendo pressão para que o Ministério da Economia nos receba para negociar. Cobramos o reajuste emergencial de 19,99% e o nosso prazo está findando agora no começo de abril. Representantes de todo o país continuarão em Brasília e vamos seguir na luta e na construção da greve até garantir a reposição salarial”, disse o1º tesoureiro da Regional Nordeste I, Luís Eduardo Neves.
Bolsolão do MEC
Na terça (29), os(as) SPFS realizaram um escracho em frente ao Ministério da Educação (MEC), em Brasília, para cobrar a apuração do "Bolsolão do MEC" envolvendo Jair Bolsonaro, e do agora ex-ministro, Milton Ribeiro, que é suspeito de favorer pastores evangélicos na liberação de verbas do Fundo Nacional da Educação (FNDE), a pedido do presidente da República.
Ditadura Nunca Mais!
Nesta sexta (1 de abril), os e as docentes participantes do 40º Congresso do ANDES-SN realizam, em Porto Alegre (RS), o ao pelas liberdades democráticas “Ditadura nunca mais”.
A Jornada de Luta dos(as) SPFs reivindica, além de reposição salarial, melhores condições de trabalho no serviço público; a revogação da Emenda Constitucional (EC 95), a do Teto dos Gastos, e a derrubada da Reforma Administrativa (PEC 32/2020).
Fotos: Fasubra
Fonte: com informações do ANDES-SN
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