Em defesa de direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores, será realizado no dia 1º de abril, o ato "Pelas Liberdades Democráticas e em Defesa do Serviço Público", em Porto Alegre (RS). Na cidade está ocorrendo o 40º Congresso do ANDES-SN, que se encerra com a manifestação e a participação dos e das congressistas.
A concentração irá ocorrer às 10h (horário local), em frente ao prédio do Instituto de Educação, que fica próximo ao campus central da UFRGS. De lá, as e os participantes seguirão em caminhada até a Esquina Democrática, no centro da cidade.
"Por se tratar de um ato unitário e a nível federal, estadual e municipal, contando com a presença dos participantes do Congresso, estimamos que conte com a presença de mais de 700 pessoas", explicou o 1º secretário da Regional Rio Grande do Sul do ANDES-SN, Cesar Beras.
O ato é organizado pelo Sindicato Nacional, a Seção Sindical na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ANDES/UFRGS), a Frente dos Servidores Públicos do Estado, o Fórum pelos Direitos e Liberdades Democráticas e entidades estudantis, de juventude, populares e da classe trabalhadora.
Ditadura Nunca Mais!
A data do ato (1º de abril) lembra o início da ditadura empresarial-militar (1964-1985) no Brasil. O regime político por 21 anos atacou a classe trabalhadora, com arrocho salarial e repressão, interviu nas universidades brasileiras e massacrou a população indígena, camponesa e quilombola.
Os governos ditatoriais prenderam milhares de opositoras e opositores, torturaram centenas de militantes, trabalhadoras e trabalhadores, forçando ao exílio lideranças políticas, sindicais, estudantis e intelectuais. A ditadura também matou - em números oficiais, e possivelmente subnotificados - 434 mulheres e homens que lutavam em defesa das liberdades democráticas e dos interesses da classe trabalhadora.
Paralelamente, o ato traz também a luta dos(as) Servidores(as) Públicos(as) Federais (SPFs) em defesa dos serviços públicos, por reposição salarial emergencial, pela revogação imediata da Emenda Constitucional (EC) 95, a do Teto dos Gastos, e pela rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, a chamada Reforma Administrativa.
Fonte: com informações do ANDES-SN
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