Com Anísio Spínola Teixeira, o Brasil teve um dos principais expoentes na defesa da democratização do ensino brasileiro. Após 51 anos de sua morte, o educador inspira a manutenção da luta pela educação pública, gratuita, laica e socialmente referenciada para todos e todas.
Baiano, nascido em 12 de julho de 1900, em Caetité, e falecido em 11 de março de 1971, aos 70 anos, no Rio de Janeiro (RJ), Anísio Teixeira esteve à frente da difusão dos pressupostos da Educação Nova, nas décadas de 1920 e 1930. A partir de sua concepção de educação construtivista, os e as alunas eram compreendidos(as) como agentes ativos(as) e transformadores(as).
Nem sua atuação como advogado, educador, escritor e reitor da Universidade de Brasília (UNB), o livrou da perseguição durante a Ditadura Militar, o que o levou ao exílio nos Estados Unidos. Retornou anos depois para continuar no Brasil a batalha em defesa da escola pública.
“Sou contra a educação como processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da população em estado de analfabetismo e ignorância”, afirmou em um de seus discursos.
Fonte: com informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
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