Quem é feminista e não é de esquerda, carece de estratégia. Quem é de esquerda e não é feminista, carece de profundidade - Rosa Luxemburgo (1871-1919)
Neste 8 de março de 2022, no Devir Internacional da Luta das Mulheres Trabalhadoras, a ADUA - Seção Sindical do ANDES-SN, por meio de sua diretoria e das mulheres professoras e militantes, afirma a sua solidariedade e se une à luta coletiva das mulheres trabalhadoras, desempregadas, subempregadas, das que sobrevivem da informalidade, negras e indígenas e vítimas do machismo, do feminicídio e das opressões que se multiplicam no Brasil e no mundo sob a subjetividade social capitalista.
DEVIR INTERNACIONAL DA LUTA DAS MULHERES TRABALHADORAS
Mais do que dia da mulher, reforçar o DEVIR DA LUTA permanente, o que é mais do que festejar um dia, sempre capitalizado pela opressão machista e patriarcal, capturado pelo mercado dos eventos, no ritual reificado de dar e receber presentes vazios.
Falar antes da alegria e da esperança de cada mulher que se organiza como classe e luta com classe e como classe, num devir que excede o dia abstraído e alienado da severina vida cotidiana das mulheres trabalhadoras. O devir é caminho no contracurso, porque aponta para o movimento, para o tornar-se.
O devir dialetiza o dia, o antecede e sucede, escapa à fixação temporal administrada pelo tempo do capital. O tempo do devir é o tempo da luta, da vida, da afirmação de direitos e do rechaço a todas as cadeias de opressão.
Por isso, nós mulheres professoras e militantes da ADUA desejamos vida longa à LUTA no DEVIR INTERNACIONAL DAS MULHERES TRABALHADORAS, PORQUE SOMENTE NA LUTA É QUE CONQUISTAMOS DIREITOS.
Diretoria da ADUA (biênio 2020-2022)
Manaus (AM), 08 de março de 2022
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