Por respeito aos direitos e pelo fim da opressão feminina, as cidades de Parintins e Humaitá irão somar forças aos atos nacionais neste 8 de março (Dia Internacional das Mulheres). Na capital amazonense, está prevista passeatas e manifestações artístico-culturais. Docentes sindicalizados e sindicalizadas à ADUA apoiam e participação das atividades.
Em Parintins, será realizada nesta terça, às 15h, uma caminhada, com concentração atrás do Bumbódromo. A atividade é organizada por um Coletivo das Mulheres de Parintins, Articulação Parintins Cidadã e pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho (Semast). Conforme informações do jornalista integrante de movimento social, Floriano Lins, a articulação da ação marcará também servirá para conclamar a revitalização do Conselho das Mulheres.
O Coletivo União das Mulheres de Parintins (UMPIN) também soma às atividades com a mobilização "Mulheres e Luta: a construção histórica do 08 de março e o empreendedorismo das mulheres parintinenses em tempos de pandemia da covid-19". Às 17h, na Quadra da Escola Suzana, haverá apresentações culturais e palestras ministradas pela professora da Ufam, Marinez França, e pela jornalista e empreendedora, Tereza Almeida.
Já em Humaitá, docentes e estudantes do curso de Letras do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA/Ufam) organizaram a realização de um debate virtual com o tema “Resistência e Protagonismo das Mulheres Indígenas”. A transmissão irá ocorrer às 16h (horário local), pelo Google Meet, e terá a participação da líder indígena Samela Sateré-Mawé.
Em Manaus, está prevista uma passeata com trajeto pela Avenida Eduardo Ribeiro, passagem pela Praça do Congresso e chegada na Praça da Saudade. A concentração para a manifestação irá ocorrer às 16h, na Praça da Matriz, e o ato de 17h às 21h, na Praça da Saudade, Centro, com homenagem às vítimas de feminicídio e da pandemia da covid-19.
Fazem parte da organização desse ato os coletivos: União Brasileira de Mulheres ( UBM), Coletivo Difusão, Coletivo As Amazonas, Humaniza Coletivo Feminista, Frente pelo Desencarceramento, Centro de Defesa da Mulher-CDM, Secretaria Estadual de Mulheres do PT-AM, Coletivo Juntas!, Sind-UEA, Secretaria de Mulheres do Diretório Municipal do PSOL/Manaus, Secretaria de Mulheres estadual do PSOL, Coletivo de Mulheres da Educação, T.A.G: Time de Ativismo/ Greenpeace Brasil, Juventude Manifesta Amazonas, Coletivo OcupaMinart, Plataforma Esse é o Nosso Norte, MovimentA Amazônia Socialista, Serviço Amazônico de Ação Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro,. Coletivo Mulheres de Fibras da Amazônia-COLIMA, Articulação de Mulheres do Amazonas (AMA), Movimento Mulheres em Luta (MML), Associação de Advocacia Popular Esperança Garcia e Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado.
Outras atividades estão sendo organizadas pelo movimento indígena, para serem realizadas entre 7 e 8 de março. A programação da I Marcha das Mulheres Indígenas do Amazonas compreenderá live, rodas de conversa e uma passeata.
Neste ano, o mote da mobilização no país para o 8 de março é “Pela Vida das Mulheres - Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, racismo e fome!”. À data também será integrada a luta por justiça para a vereadora Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março de 2018.
Fonte: ADUA
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