Os servidores e as servidoras estão em luta construindo uma Greve Geral para fazer valer os seus direitos previstos na Constituição Federal. Em vídeo, o 1º tesoureiro do ANDES-SN, professor Amauri Fragoso de Medeiros, analisa a questão do reajuste salarial dos trabalhadores e das trabalhadoras do setor público federal. O docente explica, entre outros temas, o fator da perda inflacionária, que corroeu os salários de servidores e servidoras.
Entre 14 e 25 de fevereiro, servidores e servidoras de todo o Brasil participarão de manifestações presenciais com foco na construção da greve. O ANDES-SN participa da mobilização em conjunto com o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e centrais sindicais e sindicatos.
A categoria protocolou a pauta de reivindicações salariais no dia 18 de fevereiro. Somente durante a gestão de Bolsonaro, as perdas somam 19,99%. O Supremo Tribunal Federal (STF) já recebeu os trabalhadores e trabalhadoras para ouvir as reivindicações. Em contraponto, governo federal mantém as portas fechadas para qualquer negociação.
Em Plenária Nacional dos Servidores e Servidoras Federais, ocorrida no formato virtual, no dia 27 de janeiro, a categoria aprovou a agenda de lutas em continuidade aos atos pela recomposição salarial:
* 02 de fevereiro: ato presencial em Brasília para pautar audiência com os três poderes; protocolo de pauta de reivindicações; faixaço por todo o país nos órgãos e prédios públicos;
* 07 a 11 de fevereiro: realização de plenárias estaduais e atividades virtuais;
* 14 a 25 de fevereiro: Jornada de Lutas e estado de greve;
* 09 de março: deflagração da Greve Geral
Fonte: ADUA com informações do ANDES-SN Fonasefe e Fonacate
Leia também
"O problema é o orçamento", diz Bolsonaro sobre reajuste a servidoras e servidores
|