Os professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) decidiram, em assembleia na terça-feira passada (3), entrar em greve para lutar por melhores condições de trabalho na instituição. Desde então, os docentes uniram-se aos técnico-administrativos em educação – já em greve, e aos estudantes, que entraram em greve em alguns campi da universidade, para construir uma forte greve na UFS.
Segundo Brancilene de Araújo, presidente da Associação dos Docentes da UFS (Adufs-SSind), praticamente todas as atividades docentes estão paralisadas na universidade, e a adesão à mobilização chega a todos os campi. Brancilene cita como exemplos da falta de condições de trabalho os muitos prédios que estavam em construção na universidade mas não foram terminados, a enorme carga de atividades administrativas transferidas ao corpo docente e a falta de equipamentos básicos de laboratórios.
A professora ainda ressalta que dois campi da UFS estão fechados, também por falta de condições de trabalho. O campus de Lagarto não apresenta possibilidade de realização de atividades práticas para os estudantes da área da saúde, nem mesmo para os formandos. Já o campus de Laranjeiras vem sendo palco de atos de violência que assustaram a toda a comunidade acadêmica.
A presidente da Adufs afirmou que na manhã de terça-feira (10) os professores irão se reunir para definir as pautas prioritárias de negociação com a administração da universidade. Brancilene também disse que há a intenção de unificar os comandos de greve das três categorias da UFS, para dar mais força às mobilizações de docentes, técnico-administrativos em educação e estudantes.
*Com informações e foto de Adufs-SSind.
Fonte: ANDES-SN |