O refugiado congolês Moïse Kabamgabe, 25 anos, foi espancado até a morte, no dia 24 de janeiro, ao reivindicar o pagamento por serviços prestados, no quiosque Tropicália, próximo ao posto 8, no Rio de Janeiro. Três suspeitos foram presos, na terça-feira (01/2) pelo cruel assassinato do jovem, que trabalhava sob contratação precarizada recebendo diárias.
Conforme relatos de presentes e registro em vídeo, o proprietário do quiosque e outros quatro homens espancaram Moïse com um taco de beisebol. Foram presos Alisson Cristiano Alves de Oliveira, 27 anos, que se apresentou à Polícia, e Fabio Silva, que foi localizado escondido na casa de parentes. O outro detido não teve a identidade, até o momento.
A Comunidade Congolesa no Brasil afirmou que “[devido ao] ato brutal, que não somente manifesta o racismo estrutural da sociedade brasileira, mas claramente demonstra a xenofobia dentro das suas formas contra os estrangeiros, nós da comunidade congolesa não vamos nos calar”.
A ADUA, o ANDES-SN e a CSP-Conlutas são entidades que se manifestam contra e repudiam qualquer forma de racismo e xenofobia. A Central se solidarizou com os familiares de Moïse e todos os refugiados e as refugiadas e migrantes, sobretudo os negros e as negras e mais marginalizados e marginalizadas pela sociedade.
Em várias partes do Brasil estão sendo organizados protestos para clamar por justiça para Moïse Kabamgabe.
Arte: @1dinelli
Fontes: Metrópoles e CSP-Conlutas
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