Professores das Universidades Federais de Campina Grande (UFCG) e de Juiz de Fora (UFJF) rejeitaram indicativo de greve nacional. Tanto na Paraíba quanto em Minas Gerais a decisão foi tomada em Assembleia Geral realizada nesta quarta-feira (4).
Na UFCG, os docentes deliberaram durante uma AG simultânea, que ocorreu nos campi de Campina Grande, Sumé, Cuité e Pombal. O resultado foi apertado: 82 votaram contra o indicativo e 78 a favor. Em Campina Grande, a diferença foi mais dilatada: 59 votos contra e 35 manifestações favoráveis à paralisação.
Essa margem foi reduzida com a contagem de votos nas unidades de fora da sede, onde o apoio ao movimento paredista é maior. Em Pombal, 21 docentes foram favoráveis ao indicativo, 05 contra e uma abstenção. Em Cuité, 19 favoráveis ao indicativo, 09 contra e uma abstenção. Em Sumé 09 foram contrários, 03 favoráveis e 02 se abstiveram.
Juiz de Fora
Já Juiz de Fora, a AG reuniu docentes da UFJF e também do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, cuja decisão resultou na rejeição do indicativo de greve. Foram 30 votos contrários à paralisação, 25 a favor e uma abstenção.
A Associação de Docentes de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes/JF) destacou que é importante intensificar a participação nas discussões sobre os rumos da universidade.
O indicativo de greve havia sido aprovado na reunião do Setor das IFES, em Brasília, nos dias 24 e 25 de maio, cujo encaminhamento foi a realização de nova rodada de AG nas seções sindicais, como fizeram os professores dessas universidades.
O posicionamento tomado por eles será encaminhamento à nova reunião do Setor das Federais do ANDES-SN, marcada para ocorrer neste fim de semana, na capital federal, para avaliação do quadro nacional.
Com informações da ADUFCG e da Apes/JF
Fonte: ADUA |