Morte e prejuízos ambientais irreparáveis marcam os três anos da tragédia do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho (MG), neste 25 de janeiro de 2022. Um tuitaço com a hashtag #3AnosDeImpunidade é convocado por diversas entidades para marcar esta data.
O caso de Brumadinho revela ainda um lento processo de luta por justiça social e pelo ecossistema que foi destruído. 270 pessoas morreram em decorrência do rompimento da barragem que abrigava restos da mineração de ferro. A contaminação por metais pesados e transtornos psicológicos são alguns dos impactos à saúde dos sobreviventes.
O rompimento em 2019 despejou 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos da mineração na bacia do rio Paraopeba, afetando 18 municípios.
Apesar de incalculável, o desastre ocorrido em Mariana (MG) e em Brumadinho parecem não ser suficientes para anunciar a reincidência de crimes ecológicos. Nessas tragédias anunciadas, enquanto alguns poucos lucram de forma exorbitante, os danos ambientais e sociais irreparáveis se multiplicam em uma dívida ecológica e social.
Fontes: com informações do ANDES-SN, Mídia Ninja e Auditoria Cidadã da Dívida.
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