Os docentes das universidades argentinas, liderados pelo sindicato nacional CONADU Histórica, começaram na manhã de terça-feira (20) uma paralisação de três dias, demandando abertura de negociação salarial com o governo. O movimento prossegue até esta quinta (22).
Os professores ainda reivindicam aumento salarial emergencial, retroativo ao mês de janeiro, e que compense a inflação e a desvalorização. Também lutam por salários de acordo com as necessidades familiares, o fim do imposto sobre os salários e a homologação do primeiro acordo coletivo de trabalho, que regulará as relações de trabalho entre os professores.
Segundo a Conadu Histórica, o governo segue se negando a negociar, e os professores universitários são os únicos servidores públicos que não tiveram aumento salarial. “O ministro da educação coloca em evidência um grande desinteresse para com os docentes”, afirma a nota do sindicato.
A Conadu Histórica ainda afirma que a paralisação teve grande adesão, inclusive em universidades filiadas a outros sindicatos, como a de San Luis e a de Rosario. Nesta quinta (22), os professores mobilizados realizarão um grande ato, em conjunto com estudantes e demais servidores da educação, que marchará do Ministério da Educação até a Praça de Maio, palco de históricas manifestações em Buenos Aires.
Fonte: ANDES-SN |