O 1° de Maio não foi um dia de festa, mas um dia de luta. Por isso, os trabalhadores organizados pela CSP-Conlutas participaram dos atos realizados em diversas cidades do país para mostrar que ainda há muito a se avançar.
A Central se integrou às manifestações independentes de patrões e governo. “As empresas que financiam os atos das principais centrais sindicais do país são as mesmas que exploram os trabalhadores todos os dias. O governo, que patrocina esses shows, é o mesmo que não garante o direito à moradia, à educação, à saúde pública e de qualidade para a classe trabalhadora”, disse a CSP-Conlutas, em nota.
Durante as manifestações foram denunciados a retirada de direitos dos trabalhadores, os baixos salários, a carga horária excessiva, as doenças e mortes no local de trabalho, a falta de qualidade nos transportes públicos e a precarização do trabalho através da consolidação da terceirização em diversos setores, proposta no PL 4330.
Contra criminalização dos trabalhadores
Neste ano que marca meio século do golpe militar, a criminalização das lutas aumenta e vai se aprofundar caso a Lei Geral da Copa seja votada. Na data, que foi criada para lembrar a greve geral dos trabalhadores de Chicago, em 1886, fortemente reprimida com prisões e mortes, foi denunciado que, ainda hoje, mesmo após muita luta, o direito de greve de muitas categorias está sendo atacado. Em muitos casos, a justiça é acionada para tornar as paralisações ilegais. Além disso, também é cerceado, com muita violência, o livre direito de manifestação dos trabalhadores.
*Com edição do ANDES-SN
Fonte: CSP-Conlutas |