O Dia da Consciência Negra (20 de novembro) foi marcado por manifestação nacional em defesa do povo negro e contra o presidente Jair Bolsonaro. O ANDES-SN, suas seções sindicais, entre elas a ADUA, sindicatos, e movimentos sociais e estudantis estiveram presentes nos atos. Em Manaus (AM), a manifestação foi realizada, na tarde de sábado, na praça da Polícia, no Centro. Apesar da chuva, o movimento aconteceu com panfletagem, falas públicas, e a 1ª Feira do Empreendedorismo Preto, que contou com atrações que exaltaram a cultura afro-brasileira, capoeira, batalha de MCs, gastronomia e exposição de artesanatos.
Foto: ANDES-SN
Docentes sindicalizados e sindicalizadas à ADUA estiveram presentes na luta, somando forças em defesa do povo negro e pelo Fora Bolsonaro Racista. Em Brasília (DF), a ADUA esteve representada pela 2ª secretária, professora Valmiene Florindo.
Na capital amazonense, o 2º vice-presidente da seção sindical, professor José Alcimar Oliveira, conclamou que o grito e protesto em defesa do povo negro seja diário, sobretudo no atual governo em que o processo de violência e de desigualdade se acelera e se aprofunda.
“Qualquer estatística mostra que a violência estrutural, a desigualdade, se abate com muito mais força, com muito mais violência em cima da população negra. Esse Dia da Consciência Negra tem que ser um dia educativo, um dia que possa se estender e pautar o processo de formação cultural, porque ninguém nasce racista, ninguém nasce preconceituoso, o racismo e o preconceito se reproduzem nas relações sociais”, discursou o docente.
Em nota publicada neste 20 de novembro, a ADUA reafirmou o compromisso de unir “seu grito e seu protesto a todas organizações e movimentos para dizer que vidas negras importam e seguirão na luta comum contra a política do crime, da destruição e da morte promovida pelo Estado brasileiro contra indígenas, negras, negros e toda a classe trabalhadora”.
No contexto de crise sanitária, social econômica e política que o Brasil vive, são mais de 14 milhões de desempregados e desempregadas, sendo grande parte negros e negras. É também o povo negro que mais sofre todos os tipos de violência, fome e miséria, principalmente as mulheres.
Por isso, é importante a luta pelo fortalecimento e valorização da cultura afro-brasileira. É necessário garantir espaço para que todos(as) tenham acesso à renda, segurança, comida, saúde, educação e moradia.
Vidas Negras importam!
Fora Bolsonaro Racista!
Foto: Sue Anne/ ADUA
Leia também:
Manaus adere ao Fora Bolsonaro no Dia da Consciência Negra
|