Em defesa dos serviços públicos, servidores e servidoras realizarão uma Plenária Nacional no dia 13 (sábado). O objetivo é planejar os próximos atos da categoria contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32/2020. Em reunião na quinta-feira (4), as centrais sindicais e entidades que organizam as categorias do setor público também indicaram o dia 8 de dezembro para a realização de mais um Dia Nacional de Lutas.
A Plenária Nacional do funcionalismo público deve reunir trabalhadores e trabalhadoras das esferas municipal, estadual e federal para fortalecer e atualizar o calendário de luta das organizações. A transmissão do encontro será realizada pela plataforma Zoom, a partir das 8h30 (horário de Brasília), e as inscrições podem ser feitas aqui.
Vigília contra a PEC 32
Há quase dois meses, diversas entidades, entre elas o ANDES-SN, a ADUA, outras seções sindicais, sindicatos, movimentos sociais, estudantis e partidários, estão em luta contra a Reforma Administrativa com atos presenciais em Brasília (DF). Em diversas semanas da Jornada de Lutas, a ADUA marcou presença nos atos públicos na capital federal
Em tramitação na Câmara dos Deputados (as), a PEC 32 representa o desmonte do Estado e a destruição de serviços públicos que atendem milhões de brasileiras e brasileiros, em especial no setor de Saúde e Educação e, por isso, precisa ser derrubada.
Essa proposta faz parte do projeto de desmonte dos serviços públicos capitaneado por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes que para tentar ganhar apoio para aprovação da proposta apostam no uso milhões em emendas parlamentares. Diante da dificuldade do governo ter número de votos suficientes para a aprovação da PEC 32, a vigília de luta precisa se manter fortalecida em Brasília e nos estados.
A CSP-Conlutas reforça a necessidade de intensificar a mobilização e da construção da greve geral do funcionalismo, em resistência aos ataques do governo Bolsonaro. “Até agora nossa mobilização tem conseguido segurar a Reforma Administrativa. No entanto, o Congresso e o governo Bolsonaro estão decididos a retirar todos os nossos direitos, destruir os serviços públicos e efetivar o saque dos cofres públicos”, afirmou a dirigente da Fasubra e da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Adriana Stella.
Foto: Sue Anne Cursino/ADUA
Fonte: com informações da CSP-Conlutas
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