Com o país vivendo sob uma Ditadura, docentes da Universidade do Amazonas - antiga UA e agora Universidade Federal do Amazonas (Ufam) - fundaram há 42 anos a Associação dos Docentes da Universidade do Amazonas (ADUA). A Seção Sindical é um forte símbolo de luta em defesa da Educação Pública, do Serviço Público e da Democracia. Viva a véia de guerra! Leia nota da Diretoria (biênio 2020-2022):
ADUA - SEÇÃO SINDICAL: HÁ 42 ANOS EM DEFESA DA VIDA E DA DIGNIDADE DOS (AS) SERVIDORES (AS) PÚBLICOS (AS) DOCENTES E DO SERVIÇO PÚBLICO COMO DIREITO DE CIDADANIA
Garantir condições materiais e espirituais de vida para seu povo é o primeiro dever da República Federativa do Brasil, constituída como Estado Democrático de Direito.
Há 42 anos, num domingo, no dia 28 de outubro de 1979, os professores e as professoras da Universidade do Amazonas, antiga UA e agora Universidade Federal do Amazonas, UFAM, fundaram a Associação dos Docentes da Universidade do Amazonas (ADUA).
O Brasil estava sob a ditadura empresarial-militar, implantada com o golpe de 1° de abril de 1964. A legislação autoritária do regime de força impedia que os servidores e as servidoras das diversas esferas do poder público se organizassem em sindicatos.
Mesmo como Associação, nos limites impostos pelo arbítrio, a ADUA já cumpria as funções de um sindicato, e com reconhecida capacidade de organização da categoria docente e de formulação política.
De sua fundação até 1988, quando a Constituição garantiu o direito dos servidores e servidoras de se organizarem em sindicatos, a ADUA, entidade de luta que nasceu autônoma e nunca se ajoelhou a nenhuma forma de poder, esteve à frente de várias greves docentes antes de se constituir em sindicato, em 1990.
Fundada no dia do Servidor e da Servidora da esfera pública, a nossa ADUA - Seção Sindical do ANDES - Sindicato Nacional, filiado à Central Sindical e Popular - CSP - Conlutas, marca neste 2021 a data de sua criação no enfrentamento ao mais agressivo ataque aos serviços públicos da história do país.
O governo do crime, da destruição e da morte, com sua Proposta de Emenda à Constituição - a lesiva PEC 32/2020, da chamada Reforma Administrativa que, na prática, é uma contrarreforma, tem como objetivo a destruição da natureza constitucional do Serviço Público do Estado brasileiro. Os Servidores e as Servidoras da esfera pública estão diante de uma PEC lesa povo, porque quem agride e retira direitos dos Servidores e Servidoras igualmente agride e retira direitos do povo brasileiro, que em sua maioria depende dos serviços públicos, como saúde, educação, assistência social, dentre outros.
Neste 28 de outubro de 2021, no ano 42 de nossa ADUA - Seção Sindical e no dia do Servidor e da Servidora do Serviço Público, devemos todos nós, de forma orgânica e em unidade de luta, pressionar os oito deputados federais do Amazonas e a eles indagar de que lado estão diante desta PEC lesa Povo e lesa Servidor e Servidora. Não existe meio termo entre justiça e injustiça.
Senhores deputados: eleitos pelo povo amazonense, como ficará a consciência de vocês se votarem pela traição aos direitos do povo e contra a constitucionalidade do Serviço Público? Se vocês consentirem nesta agressão do Estado brasileiro aos Servidores e Servidoras do Serviço Público o julgamento da história ser-lhes-á implacável.
Servidores e Servidoras do Serviço Público: Resistir, sempre! Desistir, jamais! Somente a luta muda a vida! Somente a grande luta muda a história!
28 de outubro de 2021
Diretoria da ADUA - Seção Sindical
Biênio 2020-2022
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