Na contramão da mobilização de servidores e servidoras para informar sobre os efeitos nocivos da Reforma Administrativa (PEC 32/2020) para toda a população brasileira, o governo Bolsonaro tenta comprar os e as parlamentares para que votem a favor da medida que acaba com o serviço público do país. Diante desse cenário, a pressão do funcionalismo deve continuar para que os deputados e as deputadas entendam que “quem votar, não volta”.
Entre as ferramentas que têm ajudado na mobilização é Observatório da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, no Congresso Nacional, que disponibiliza um panorama atualizado de como votam os e as parlamentares. O site mostra o(a) deputado(a), seu partido político, e se é contra, a favor ou está indeciso(a) em relação a PEC 32/2020.
No Amazonas, por exemplo, o Observatório aponta que são favoráveis a Contrarreforma Administrativa os deputados federais Átila Lins (PP), Capitão Alberto Neto (Republicanos), Sidney Leite (PSD) e Silas Câmara (Republicanos), e os senadores Omar Aziz (PSD), Eduardo Braga (MDB) e Plínio Valério (PSDB).
Ou seja, esses representantes do povo amazonense apoiam a medida que põe fim aos concursos públicos, legaliza o esquema de “rachadinha” e amplia as privatizações das estatais brasileira. Além disso, a PEC acaba com a estabilidade no serviço público, abrindo brechas para a corrupção no setor.
O “Na Pressão” é outra ferramenta. O portal auxilia a população a pressionar os parlamentares enviando automaticamente textos de mobilização para os e-mails, as redes sociais oficiais (Facebook e Twitter) e aplicativo de mensagens (WhatsApp) dos políticos. A ideia é convencer os parlamentares a votarem a favor do povo brasileiro e, portanto, contra a Reforma Administrativa.
Participe dessa campanha. Cobre os parlamentes do AM e manifeste-se contra a PEC 32/20200 em suas redes sociais.
Fonte: ADUA
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