Reivindicando terra, trabalho, educação e moradia, a Marcha pela Reforma Agrária, organizada pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), foi adiada para o dia 09 de novembro, quando está prevista a concentração dos e das manifestantes. A mobilização, que estava prevista para ocorrer no dia 7 de outubro. A ausência de uma política de reforma agrária prejudica, por exemplo, a regularização de terras para assentamentos rurais e demarcações de quilombos, além de aprofundar a violência no campo.
Em março de 2019, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) determinou a suspensão da reforma agrária no país por tempo indeterminado e a “expressa suspensão” das vistorias nos imóveis rurais. Sem essas vistorias não é possível desapropriar os imóveis e criar novos assentamentos. Na época, o governo declarou que a suspensão das vistorias em imóveis rurais ocorreu devido à redução orçamentária e que a decisão pretendia evitar “expectativa de compromissos que não poderão ser cumpridos”.
Programação
A saída da marcha irá ocorrer na cidade de Sorocaba (SP) no dia 10, com previsão de chegada na capital paulista no dia 12. O protesto se somará a agenda da campanha nacional pelo Fora Bolsonaro.
Na programação está prevista a realização de uma plenária na sede do Sindicato dos Metroviários, no dia 13 de novembro, às 19h, com participação de diversos movimentos sociais, entre eles a CSP-Conlutas. No dia seguinte, irá ocorrer um ato público na Universidade de São Paulo (USP). No dia 15, os e as manifestantes farão uma caminhada até a Avenida Paulista para participar do ato pelo Fora Bolsonaro.
“Esta marcha ganha em importância por ampliar a unidade entre os trabalhadores do campo e da cidade. A cada dia que passa, a expectativa sobre o sucesso da mobilização aumenta. Com mobilização será possível derrubar Bolsonaro do poder e acabar com este governo genocida”, afirma o coordenador nacional da FNL, José Rainha.
Leia e assine aqui o manifesto em apoio à marcha pela Reforma Agrária e contra a criminalização dos ativistas Zé Rainha e Claudemir Novais
Foto: FNL/Divulgação
Fontes: com informações da CSP-Conlutas e da FNL
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