Mesmo após uma forte chuva, as manifestações pelo Fora Bolsonaro tomaram as ruas do Centro de Manaus na tarde de sábado (2 de outubro). Representantes de sindicatos, incluindo a ADUA, movimentos sociais, uma série de partidos políticos e a população em geral participaram do protesto. Além da capital amazonense, também realizaram manifestações, as cidades de Parintins e Humaitá.
Com faixas, bandeiras, cartazes e um grande boneco representando o educador Paulo Freire (que teve o centenário de nascimento comemorado no dia 19 de setembro), os e as manifestantes clamaram pelo fim do desgoverno da morte. A gestão Bolsonaro acumula uma série de denúncias de corrupção, negligência da pandemia da covid-19, gerando a morte de quase 600 mil brasileiros e brasileiras e responsabilidade pela volta da fome, da miséria e do desemprego, no país.
Outra bandeira de luta levantada durante o ato foi o NÃO à Reforma Administrativa (PEC 32/2020) de Paulo Guedes, que prevê a destruição dos serviços públicos e entrega do Brasil à iniciativa privada por meio das privatizações. Com início da concentração às 15h na Praça da Saudade, os e as manifestantes saíram em caminhada pelas ruas do Centro de Manaus até a Praça do Congresso. No local, ocorreram apresentações culturais, entre elas a participação da cantora amazonense Márcia Siqueira.
Em Parintins, foram realizadas, na tarde de sábado, panfletagem e tribuna popular, próximo ao Bumbódromo. Já em Humaitá, o Coletivo de Luta e Resistência realizou, no fim da tarde, ato na Praça da Saúde. No local, docentes e estudantes do Instituto de Educação, Agricultura e Meio Ambiente (IEAA/Ufam) participaram de atividades culturais e leram um documento sobre os motivos que os e as levaram a protestar neste 2 de outubro.
Fotos: Coletivo de Luta e Resistência de Humaitá, ADUA/Daisy Melo, afinsophia.org e ICSEZ/Ufam
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